Igreja promove debate sobre proteção de crianças e adolescentes nesta sexta-feira em Belém; confira

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De acordo com o Governo Federal, em 2021, foram registradas mais de 100 mil denúncias de violações de Direitos Humanos contra crianças e adolescentes. Dessas, 18.681 foram denúncias de violências sexuais tendo como vítima o público infantojuvenil. O Maio Laranja é uma campanha nacional criada para ampliar as discussões sobre o 18 de maio, Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Para levar o assunto a todos os públicos que lidam com pessoas nessa fase de vulnerabilidade, nos dias 27 e 28 de maio ocorre a “Conferência Infância Protegida – a Sociedade e a Igreja de mãos dadas na Rede de Proteção à Infância”, promovida pela Igreja Batista da Lagoinha em Belém.

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O evento busca a conscientização de todos que convivem e trabalham com crianças e adolescentes, como pais, jovens, conselho tutelar, diretores e professores de colégios públicos e privados, pedagogos, médicos, representantes de Igrejas, entre outros. “São pessoas que podem identificar se os jovens estão perto de passar ou estão passando por situações de abuso e, principalmente, saber formas de ajudar”, explica a Diretora de Rede Infância Protegida-Norte e Nordeste, Milka Barros.

Os principais sinais de abuso ou violência contra crianças e adolescentes são marcas na pele, tristeza constante, choro sem motivo aparente, distúrbios de sono e alimentação, vômitos persistentes, atraso no desenvolvimento. Ansiedade, comportamento agressivo, baixa autoestima, pesadelos frequentes, medo de determinadas pessoas, objetos e situações, dificuldades de socialização, aumento de casos de doenças e tentativa de suicídio também podem ser outros sinais.

O adulto que notar mudanças no comportamento da criança e desconfiar de algo pode e deve conversar com ela sobre o assunto, mas é importante estabelecer uma relação de confiança e deixá-la à vontade para falar. É preciso notificar o Conselho Tutelar ou uma delegacia para que medidas de proteção sejam adotadas, seguindo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente. É necessário encaminhamento para avaliação médica e psicossocial para que a criança receba os atendimentos adequados.

Entre os palestrantes estão pastores que fazem parte do Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Juízes e Delegados da Vara da Infância e Promotores de Justiça especializados na causa. “São pessoas capacitadas na identificação de casos de violência sexual contra essas pequenas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e em mostrar soluções para recuperar da maneira correta”, explica Milka.

O evento ocorre na sede da Igreja Batista da Lagoinha em Belém, localizada na Travessa do Chaco,449 e a inscrição pode ser feita pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe2kCe6TGnAgwEfa3bZuVjhpdfPjJnO-OrEz0HdmG3DBOyiNA/viewform, com a doação de um quilo de alimento não perecível.A Conferência Infância Protegida também será transmitida pela internet. A expectativa é 3 mil inscritos (sendo 300 presenciais e 2.700 on-line).

Cenário nacional

Os eventos buscam a conscientização de todos que convivem e trabalham com crianças e adolescentes, como pais, jovens, conselho tutelar, diretores e professores de colégios públicos e privados, pedagogos, médicos, representantes de Igrejas, entre outros. “São pessoas que podem identificar se os jovens estão perto de passar ou estão passando por situações de abuso e, principalmente, saber formas de ajudar”, explica Milka.

Os principais sinais de abuso ou violência contra crianças e adolescentes são marcas na pele, tristeza constante, choro sem motivo aparente, distúrbios de sono e alimentação, vômitos persistentes, atraso no desenvolvimento. Ansiedade, comportamento agressivo, baixa autoestima, pesadelos frequentes, medo de determinadas pessoas, objetos e situações, dificuldades de socialização, aumento de casos de doenças e tentativa de suicídio também podem ser outros sinais.

O adulto que notar mudanças no comportamento da criança e desconfiar de algo pode e deve conversar com ela sobre o assunto, mas é importante estabelecer uma relação de confiança e deixá-la à vontade para falar – estatísticas (1) mostram que 92% falam a verdade e só 8% inventam, sendo que ¾ das histórias inventadas são induzidas por adultos.

Serviço

Conferência Infância Protegida

Local: Igreja Batista da Lagoinha em Belém, localizada na Travessa do Chaco, 449
Data e horário:

  • 27 de maio, sexta-feira, das 18h às 22h
  • 28 de maio, sábado, das 8h às 22h
    Entrada: um quilo de alimento não perecível
    Inscrição pelo site clicando aqui.

Com informações da Temple Comunicação.

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