Divulgação/ IHGP
Divulgação/ IHGP

Exposição mostra o processo de Independência do Brasil com o olhar histórico na Amazônia

COMPARTILHAR:
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram

Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Cátedra João Lúcio de Azevedo, Camões, I.P., e o Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), realiza a exposição “Sentinela do Norte – A Independência do Brasil no Grão-Pará”. A mostra pode ser conferida na sede do IHGP, localizada na Rua D’Aveiro Cidade-Irmã, nº 62, no bairro Cidade Velha, em Belém.

A curadoria da exposição é assinada pelo professor Aldrin Figueiredo, da Faculdade e do Programa de Pós-Graduação em História da UFPA, e pela professora Maria de Nazaré Sarges, coordenadora da Cátedra João Lúcio de Azevedo, Camões, I.P e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/UFPA).

CONTINUE LENDO...

Abrigada no antigo Solar do Barão de Guajará, atual sede do IHGP, a mostra é organizada em quatro núcleos, recuperando três momentos históricos importantes: Independência do Brasil, a Adesão do Pará à Independência do Brasil e a Confederação do Equador, movimento que partiu de Pernambuco, mas houve a participação do Pará e completa 200 anos em 2024.

Na parte “O Barão, a Independência e os Motins Políticos” é contextualizada a vida e obra do político e historiador Domingos Antônio Raiol, autor da clássica “Motins Políticos”, obra fundante sobre o período, escrita no século XIX.

O outro núcleo foi intitulado de “A independência do Brasil no Grão-Pará” e aborda as guerras napoleônicas e a invasão portuguesa em Caiena a partir do Pará, a adesão do Pará às Cortes Constitucionais de Portugal e o processo de adesão à Independência do Brasil.

O terceiro núcleo é “A História Ensinada” e aborda a independência a partir da história ensinada e festejada em grupos escolares no Pará.

Por fim, a “Efemérides da Nação”, que trata das comemorações pela independência em distintos períodos, discutindo a construção de memórias e releituras de um evento seminal para a história do Brasil no Pará.

“Se é pra comemorar a independência, se tem que lançar mais perguntas que respostas, mexer no quadro dos heróis, questionar a misoginia historiográfica, e colocar o passado sempre em diálogo com o presente. E o nosso objetivo é fazer uma nova leitura do processo de independência do país a partir dos acontecimentos e do olhar histórico que se originam na Amazônia e na Região Norte do Brasil, por isso o título Sentinelas do Norte”, afirma o professor Aldrin Figueiredo.

A exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 16h, e tem entrada franca.

Com informações do IHGP

VER MAIS

VER MAIS