Foto: Fernando Torres
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‘Voltei sabendo que ia encontrar um cenário de cobranças’, afirma Paulo Bonamigo

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Desde que retornou ao Remo em janeiro deste ano, o técnico Paulo Bonamigo vem convivendo com a intensa cobrança dos torcedores. O desempenho do time durante as competições, as escolhas para o time titular e a pouca utilização de outros atletas – como era no caso do atacante Ronald, xodó da torcida -, são alguns dos fatores que deixam os azulinos na “bronca” com o treinador durante as partidas.

Nessa terça-feira, 7, ao participar do Podzão, podcast de esportes do Portal Roma News, o treinador do Remo falou sobre como vem encarando o barulho feito por boa parte da torcida em relação ao seu trabalho em 2022. Para ele, isso já era esperado por conta do momento que o clube vem passando. Bonamigo ressaltou que sabia que ia encontrar um Remo diferente por conta do rebaixamento à Série C. Porém, ele garante que isso é natural em time de massa.

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“Hoje treinar um Clube do Remo, que é um gigante, com uma torcida apaixonada, a gente tem que estar preparado para cobrança. O torcedor tem um sentimento, é diferenciado, e aqui no Remo é diferente. Normalmente, em time de massa, como é Flamengo, Corinthians, é assim mesmo. Céu e inferno o tempo todo. Temos que estar preparados para isso. Quando assumimos essa responsabilidade de retornar ao Remo depois da queda (na Série B), vim sabendo que ia encontrar um cenário diferente, de cobrança, com a torcida muita insatisfeita. Mas sabia que tínhamos que planejar conquistar o estadual, recuperar a hegemonia, e ter um comprometimento muito grande em colocar o Remo na Série B novamente. Viemos preparados”, disse.

De forma mais específica, Paulo Bonamigo ressaltou que fica “incomodado” quando a crítica é, na avaliação dele, “injusta”. Como exemplo, ele citou o caso das partidas onde o Remo acabou jogando “recuado”. Segundo ele, isso não é estratégia, mas sim uma situação de jogo ocasionada pela maneira como o adversário se coloca em campo. Além disso, ele afirmou “absorver” todo tipo de crítica para sempre buscar o melhor do Remo nas partidas.

“Não sou muito de escutar programa (de TV e rádio). É como eu sempre falo, quando a crítica é inteligente. Agora quando o cara vai falar de coisas que não acontecem no trabalho, é injusto. É a terceira vez que eu trabalho aqui e todo mundo sabe a forma que eu gosto de atuar. Tem vezes que não consigo fazer o time jogar do jeito que é, arriscando, colocando o time para frente. Eu faço em Re-Pa isso. Quando acontece uma situação momentânea da equipe baixar as linhas, não é estratégia. É a condição do jogo, o adversário te empurrou para trás. Isso incomoda. Mas as críticas positivas, fundamentadas, a gente absorve. Tudo é muito bem absorvido, é normal”, finalizou.

Confira o programa na íntegra:

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