O estacionamento ao lado do Pavilhão de Exposições, no Parque da Cidade, em Brasília (DF), virou o local de encontros sexuais que ocorrem em plena luz do dia. O local é um famoso ponto de lazer por onde passam famílias com crianças, ciclistas e praticantes de corrida. Além disso, o local também tem presença de carro da Polícia Militar. Mas nem isso contém o desejo sexual de quem está no estaciomento.
Nos últimos dois anos, a situação não registrada no local em razão da pandemia do novo oronavírus. Com o relaxamento das medidas sanitárias, o sexo sem compromisso voltou a correr solto no lugar. Desta vez, o “drive-thru do boquete” ganhou dezenas de adeptos que cercam os automóveis ocupados por homens dispostos a saciarem o desejo pelo sexo oral.
Os sinais que autorizam a aproximação entre os homens são conhecidos e seguem o padrão no qual um carro encosta no outro, os vidros são abaixados e as portas ficam semiabertas. É a senha para o encontro, que pode ocorrer dentro do automóvel ou do lado de fora, em cima do capô, na grama, ou agarrando-se aos troncos das árvores.
A troca de palavras é rápida, o sexo é rotativo e a preocupação em ser visto não existe. Muitos dos carros que circulam pelo estacionamento são sofisticados, de alto padrão. Os horários de almoço e de fim de expediente, por volta do meio-dia e das 18h, respectivamente, são os mais movimentados.
É bom frisar que os atos obscenos configuram contravenção penal, geralmente apurada por meio de Termo Circunstanciado (TC) relacionado a crimes de menor potencial ofensivo.
Com informações do Metrópoles
