Nesta sexta-feira, 17, a Polícia Federal (PF) concluiu uma parte da análise do sangue, que foi achado no barco de Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado. A possibilidade do vestígio de sangue ser do jornalista Dom Phillips foi excluída pelo Instituto Nacional de Criminalística, e os peritos seguem fazendo uma análise para confirmar se o material é do indigenista Bruno Pereira.
Duas pessoas continuam presas por suposto envolvimento com o desaparecimento e morte de Bruno e Dom: Amarildo, que confessou o crime na última quarta, 15, e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.
O avião da Polícia Federal com os restos mortais encontrados nas buscas pelo indigenista e pelo jornalista aterrissou na noite de quinta, 16, em Brasília. Na sequência, o material foi levado ao Instituto Nacional de Criminalística, onde passa por uma perícia que deve durar cerca de dez dias para confirmar a identidade dos remanescentes humanos.
Bruno e Dom estavam desaparecidos desde o último dia 5 de junho. Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles chegaram no dia 3 ao Lago do Jaburu para que Dom entrevistasse indígenas. Os homens deveriam voltar para a cidade de Atalaia do Norte (AM) dois dias depois, mas não foram encontrados e passaram a ser dados como desaparecidos.
Com informações do Pleno News