Zilma da Silva Costa fez um boletim de ocorrência denunciando que entregou o cachorro de estimação muito doente para a prefeitura realizar a eutanásia, mas o animal foi parar em uma cratera no aterro sanitário. A situação ocorreu nesta semana em Porangatu, região norte de Goiás.
A cabelereira entregou o cachorro para o Centro de Zoonoses na última segunda-feira, 13. Ele foi diagnosticado com leishmaniose visceral canina. Ela assinou um termo de eutanásia, dizendo que preferia o sacrifício indolor do animal, do que fazer um tratamento paliativo.
No entanto, o cachorrinho, que tinha o nome de Rodolfo, foi encontrado na última terça-feira, 14, vivo e em situação precária, preso em uma vala de cerca de cinco metros de profundidade, no aterro sanitário de Porangatu.
Achado em situação precária
Um médico veterinário achou o cachorro e acionou o Corpo de Bombeiros. Uma equipe de profissionais constatou a leishmaniose com teste rápido e sacrificou o animal de forma indolor.
As imagens do cãozinho debilitado no “lixão” foram publicadas em grupos nas redes sociais e acabaram chegando até Zilma, que ficou muito abalada ao ver seu animal de estimação naquela situação.
Vídeo:
No boletim de ocorrência, Zilma diz que ficou abalada psicológicamente e moralmente, pois viu o cachorro privado de água e comida, sendo que ele deveria passar por um procedimento de eutanásia indolor.
O caso também foi denunciado pelo deputado estadual Delegado Eduardo Prado, que enviou um ofício para a Polícia Civil de Porangatu, pedindo a investigação dessa situação. Ele também tornou a denúncia pública em vídeo nas redes sociais.
Prefeitura nega
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porangatu negou que tenha sido responsável por abandonar o animal. A pasta disse que não há registro de passagem daquele cachorro na Unidade de Vigilância em Zoonoses .
“Jamais uma unidade de saúde que zela pela saúde e proteção dos animais e que ao mesmo tempo incentiva denúncias de maus-tratos, prestaria a um papel desumano deste. Diante do fato, a UVZ se coloca à disposição das autoridades policiais competentes para esclarecimentos necessários das circunstâncias apresentadas e reforça o desejo de que seja feita justiça neste caso, identificando e punindo conforme a lei o verdadeiro(a) responsável por este crime”, defende trecho da nota.
Com informações do Metrópoles