Julgado à revelia por não ter comparecido a 38ª Sessão do Júri de 2022, realizada nesta terça-feira, 21, no Fórum de Justiça de Santarém, Jonnhy Kellen de Souza Abreu foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato Ronei Nicolino de Sousa, crime ocorrido no dia 13 de janeiro de 2020 na região do Lago Grande, em Santarém, oeste do Pará.
Jonnhy Kellen e Ronei Nicolino eram primos. A vítima foi morta com golpe de faca e a defesa de Jonnhy alegou que ele agiu em legítima defesa, uma vez que teria sido atacado por Ronei quando eles caminhavam por uma estrada. Mas a tese da defesa não convenceu os jurados.
Após o crime o acusado foi preso e permaneceu sob custódia do estado até o dia 02 de dezembro de 2021, quando o juiz Flavio de Oliveira Lauande diante da ausência da Defensoria Pública do Estado do Pará na Sessão do Júri remarcou o julgamento e colocou Jonnhy em liberdade provisória.
Jonnhy não foi encontrado para ser intimado para o julgamento. Foi informado ao oficial de Justiça que tentou intimá-lo, que o acusado se mudou para Manaus, no Amazonas. Porém, como ele sido informado do julgamento no júri adiado, assim como, foi intimado por edital o julgamento pôde ocorrer normalmente sem a presença dele.
A sessão foi presidida pelo juiz Gabriel Veloso de Araújo, titular da 3ª Vara Criminal, privativa do Tribunal do Júri Popular. Na defesa de Jonnhy atuou o defensor público Plínio Tsuji Barros, e na acusação, a promotora pública Patrícia Medrado.
Com informações do G1