Assim que entrou no Big Brother Brasil 21, a cantora Karol Conká já tinha planejado como utilizaria sua participação no reality show na busca pelo seu objetivo que era alcançar outras áreas no entretenimento. A rapper tinha planos de agenciar novas carreiras artísticas, porém, viu tudo o que havia planejado ir por água abaixo, justamente por causa do confinamento. Ela foi a quarta eliminada da edição, com um alto índice de rejeição: 99,17% dos votos.
A artista revelou, em entrevista no PodDarPrado desta quinta-feira, 23, que não esperava que teria toda a reação negativa que recebeu.
“Eu pensava: Vou prospectar minhas coisas, saindo de lá vou agenciar alguns artistas, vou ganhar dinheiro e fazer algumas publis’. No fim, eu saí quase sem a minha, tive que dar um jeito de recuperar os 0,83% da minha vida”, comentou Conká.
Depressão
Como foi exibido no documentário “A Vida Depois do Tombo”, Karol Conká passou por um processo depressivo devido as críticas que recebeu após deixar o confinamento. Porém, ela também contou que não foi a primeira vez que vivenciou esse tipo de sentimento. “Eu já tinha pensado em desistir da vida antes do cancelamento, eu já tinha passado por esse processo depressivo duas vezes. O primeiro foi pós-parto, tive uma depressão feia de três anos. Depois, tive uma crise depressiva há uns três, quatro anos”.
A cantora também mencionou que, embora estivesse bem ao entrar no programa global, era impossível que sua saúde mental estivesse em dia dentro do reality. “No décimo dia eu falei: ‘Não vou aguentar, eu vou explodir aqui’. Eu fiquei 30 dias lá, mas antes de entrar são 10 dias [no hotel]. 40 dias fora da minha casa, parecia que eu estava há seis meses. Aquela casa é muito legal, mas, depois de alguns dias, enjoa”, finalizou.
Com informações do Na Telinha