De acordo com um estudo realizado por pesquisadores italianos, a presença do vírus da varíola do macaco no sêmen “não é raro nem aleatório”. A equipe foi a primeira a detectá-lo no sêmen durante um estudo preliminar.
De acordo com Francesco Vaia, diretor do hospital Spallanzani de Roma, instituição especializada em doenças infecciosas, os resultados de um estudo preliminar divulgado no dia 2 de junho mostraram que o DNA do vírus era detectado no sêmen de três homens a cada quatro acometidos da doença.
“Essa descoberta demonstra que a presença do vírus no sêmen não é rara nem aleatória”, garantiu Vaia, referindo-se ao estudo, que ainda não foi publicado oficialmente.
Foi constatado um aumento dos casos de varíola do macaco desde o começo de maio na Europa. Nos países da África Central e Ocidental a doença é endêmica há muito tempo.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) reportou mais de 3.400 casos confirmados e uma morte em cerca de 50 países onde a doença não é endêmica.
Com informações do R7