No verão, os cuidados precisam ser dobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares. Até porque a exposição solar em excesso pode levar a queimadura solar e outros fatores que podem desencadear o câncer de pele. No Brasil, 180 mil novos casos de câncer de pele são registrados a cada ano, representando mais de 30% de todos os casos de câncer no país. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 6.200 casos de melanoma sejam diagnosticados a cada ano, provocando 1.500 mortes.
“Os raios solares são compostos por uma série de radiações diferentes. Uma delas é a ultravioleta. Essa radiaão é tipo ionizante e os raios podem entrar em contato e interagir com o DNA das células dos organismos. Com o tempo, a exposição pode gerar uma série de modificações e mutações no DNA da célula, levando a uma séries de doenças cutaneas e não cutaneas devido a exposição. Algumas pessoas são mais sucessiveis por características genéticas e precisam de menor incidência para desenvolver a doença. O câncer de pele é uma das principais doenças relacionadas com a exposição excessiva aos raios solares. Com o tempo, leva a formação de uma célula cancerígena relacionada a exposição solar”, explica o médico oncologista, Bruno Melo Fernandes.
Ele indica o que deve ser feito para proteger a pele no verão e evitar doenças.
“Durante o verão, quando a exposição aos raios solares é maior, diversos cuidados precisam ser tomados com a pele. O primeiro é evitar a exposição excessiva aos raios solares em especial nos horarios onde há maior incidência da radiação ultravioleta. Ou seja, antes das 10 horas ou após às 16 horas. Usar protetor com fator a partir de 30 e em todas a áreas expostas no sol. Usar roupas, chápeus e qualquer tipo de artifício que diminua exposição ao sol. Além da hidratação correta e alimentação adequada”, comenta o especialista.
