Pâmela Suelen Silva, viúva do guarda civil Marcelo Arruda, classificou como uma “tragédia” o assassinato do marido em plena celebração de seu aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu (PR). O servidor público, que era tesoureiro municipal do PT, foi morto a tiros pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.
Em entrevista para uma tv local, Pâmela ainda disse que estava “sem chão” com a morte do companheiro. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível. É irreparável tudo o que está acontecendo. Espero que haja justiça e que acabe toda essa violência. Isso só causa tragédia. Estou sem chão”, disse.
Entenda o caso
Testemunhas relataram aos investigadores que estavam na festa da vítima quando foram surpreendidas pela presença de Guaranho. Os convidados não conheciam o policial penal, que, ainda dentro do seu carro, passou proferir xingamentos e ataques de cunho político aos participantes da festa. Na oportunidade, acompanhado da mulher e da filha pequena, ele teria ameaçado retornar ao local para “matar todos os petistas”.
Diante dos ataques, o guarda civil avisou à esposa que iria até o carro para pegar sua arma institucional. Minutos depois, já com a arma em punho, Jorge Guaranho retornou ao local e invadiu espaço onde era realizada a festa. A versão dada pelas testemunhas vai de encontro com as imagens do circuito de segurança, que filmou todo o fato.
Marcelo morreu no hospital e Guaranho segue internado em estado grave.
Com informações do Metrópoles