O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre o assassinato do guarda civil e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, morto no último sábado, 9, durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Nas suas redes sociais, o chefe do Executivo deixou claro na noite deste domingo, 10, que “dispensa qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”, e relembrou o ataque que sofreu por um opositor, na campanha de 2018.
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por intolerância política, visto que o atirador, o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, é apoiador de Bolsonaro, como mostram suas publicações nas redes sociais. Testemunhas também afirmam que ele teria gritado “Aqui é Bolsonaro” antes de efetuar os disparos.
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, postou o pré-candidato à reeleição”.
“É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”, acrescentou o presidente, que ainda cobrou investigações sobre o caso.
“Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia”, finalizou.