Uma das funcionárias que desconfiaram do médico anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, preso por estupro de vulnerável, contou que ele sedava as pacientes “de maneira demasiada”. Segundo a testemunha, “as pacientes nem seque conseguiam segurar os seus bebês” após o parto. As declarações foram feitas pela mulher durante depoimento para a Polícia Civil.
Conforme o depoimento da funcionária, o médico se posicionava sempre de forma a dificultar o campo de visão das pessoas que estavam na sala. “Giovanni ficava sempre à frente do pescoço e da cabeça da paciente, obstruindo o campo de visão de qualquer pessoa” na sala de cirurgia.
Segundo ela, o anestesista trabalhava na unidade de saúde há cerca de dois meses. Na data da prisão, ele sedou três mulheres e, de acordo com a testemunha, ela percebeu algo errado já no primeiro procedimento cirúrgico.
Consta no depoimento que, “após a saída do acompanhante da paciente da sala de cirurgia, Giovanni usou um capote, fazendo uma cabana que impedia que qualquer outra pessoa pudesse visualizar a paciente do pescoço para cima”.
O médico foi preso na madrugada de segunda-feira, 11, após estuprar uma grávida no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Com informações do Metrópoles