Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Fonoaudióloga é investigada por torturar e isolar crianças autistas: ‘Demônio chegou’

COMPARTILHAR:
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram

A Polícia Civil da cidade de Duartina, interior de São Paulo, investiga denúncias de mães que relatam que os filhos autistas foram agredidos, trancados em salas e tocados nos genitais em uma clínica da cidade. Prints de mensagens feitos por uma ex-funcionária mostram que a fonoaudióloga xingava os pacientes.

Nas imagens a profissional se referia aos pacientes, crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como “filho da p*ta”, “demônio”, “chato”, “insuportável” e outros termos ofensivos. As mensagens foram enviadas pela fonoaudióloga nos dias 29/3 e 8/4. Outros registros mostram ainda que a profissional não oferecia as sessões individualizadas que tinham sido contratadas e pagas pelas mães.

CONTINUE LENDO...

Agressões

Uma mãe relata que o filho de 3 anos, que foi atendido pela fonoaudióloga, contou que a “tia” tocava em seu órgão genital. “Onde a tia pegava e colocava a mãozinha?”, questionou a mãe em um vídeo e a criança respondeu “Aqui” e apontou para a fralda.

Outra mãe foi chamada para prestar depoimento na delegacia e descobriu que o filho de 9 anos ficava trancado em uma sala. A criança que tem autismo severo voltava para casa urinada e sem camiseta.

Uma terceira mãe, que tem um menino de 6 anos diagnosticado com autismo em grau severo acusa a fonoaudióloga de ter dado um tapa na boca da criança depois que ele a mordeu. Ela desabafa que “É muito difícil, eu sei de onde o meu filho veio, sei o que ele passou pra chegar onde está. É uma criança que não sabe falar, que não sabe se expressar. Ele é extremamente vulnerável. O tapa doeu muito mais em mim. Desumano”.

Denúncia e defesa

Uma ex-funcionária contratada como acompanhante terapêutica fez vídeos, fotos e áudios das agressões após ver um menino levar um tapa e decidiu fazer a denuncia. O celular da ex-funcionária foi apreendido para perícia do material gravado, cujo laudo deve ficar pronto nesta semana. O delegado responsável pelo caso, Paulo Calil, afirmou que investiga também o crime de tortura.

A defesa da acusada diz que a fonoaudióloga colabora com as investigações policiais, mas que sua família teve de sair da casa por temer represálias. A defesa cita ainda que “Não houve ainda sequer a constituição formal de inquérito policial, de modo que todas as informações referentes às denúncias devem ser analisadas com cautela e prudência, tanto em respeito à pessoa das acusadas como às supostas vítimas”.

Com Informações do Metrópoles

VER MAIS

VER MAIS

// try { // document.addEventListener("DOMContentLoaded", function() { // var bottomAds = document.getElementById("bottom-adsF");// console.log('bntt', bottomAds)// var toggleButton = document.createElement("span");// toggleButton.classList.add("toggle-view"); // toggleButton.onclick = toggleBanner; // Make sure to pass the function reference, not call it// var icon = document.createElement("i"); // icon.classList.add("fas", "fa-chevron-up"); // toggleButton.appendChild(icon); // // toggleButton.innerText = "ocultar/exibira"// bottomAds.appendChild(toggleButton);// let isVisible = false; // function toggleBanner (){ // isVisible = !isVisible; // if(isVisible){ // bottomAds.style.bottom = "0"; // }else{ // bottomAds.style.bottom = "-121px"; // } // } // toggleBanner ();// }); // } catch (error) { // console.error('Erro ao executar o código:', error); // }