Reprodução/Redes Sociais
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MP comprova que advogada investigada por matar a mãe estava com a arma do crime

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O promotor Franklin Lobato Prado do Ministério Público do Pará (MPPA) revelou nesta sexta-feira, 15, que de acordo com o depoimento de testemunhas do caso Arlene Giugni da Silva, foi comprovado que a filha da vítima, a advogada Juliana Giugni Cavalcante Sobrinho de Melo, era quem estava com a arma do crime, uma faca.

A morte de Arlene ocorreu no dia 18 de janeiro deste ano, no bairro da Batista Campos, em Belém. O MPPA informou que embora o fato de Juliana estar com a arma do crime já fosse um fato provado pelas imagens de câmeras de segurança do condomínio, assim como pelas perícias realizadas no corpo da vítima, a próxima etapa é aguardar o cumprimento das diligências e investigar novas provas da autoria e materialidade.

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O promotor frisa a importância do terceiro depoimento do acusado à Polícia Civil, onde ele confessou, em detalhes, como aconteceu o crime. Ele relatou que estava no quarto, viu a irmã com marcas de sangue e logo em seguida constatou que a mãe tinha sido assassinada, pegou a faca e foi atrás da irmã para tentar matá-la”, disse.

O que mudou

Leonardo Felipe Giugni Bahia retificou parte de suas declarações prestadas anteriormente e disse que, na noite do crime, por volta das 19h, saiu para ir a uma farmácia comprar remédios para a irmã e retornou às 20h15 e foi tomar banho porque estava com uma crise alérgica e com coceira no rosto. Em seguida, ele resolveu ir a um hospital, onde o médico lhe receitou a medicação hidrocortisona e passou uma receita para se medicar em casa, o que ele não fez.

Ele cita que voltou para casa por volta das 22h15, e viu a mãe sozinha na sala, assistindo televisão. Ele tomou banho novamente e foi deitar. Quando Arlene foi até o quarto do filho e falou sobre uma briga que ele teria tido com a irmã por conta de um pão jogado à mesa. Ele disse que não queria falar sobre o assunto e foi dormir. Horas depois, por volta das 2h da madrugada, ele conta ter acordado assustado com o barulho de uma porta batendo forte.

Nesse instante ele teria ouvido gritos da mãe, dizendo: “Sai, Juliana”, diversas vezes, e depois ouviu o cachorro da família latir. Ele achou que se tratava “de mais um surto da irmã” e colocou o travesseiro sobre os ouvidos e tentou dormir, mas não conseguiu. Pouco tempo depois, ele resolveu ir até o quarto de Arlene, e a encontrou morta na cama.

Ele diz que ficou revoltado, pegou a faca que estava próxima ao corpo e partiu para cima de Juliana, questionando o motivo de ela ter feito aquilo, momento em que eles iniciaram uma luta corporal e ele acabou ferindo a irmã com um corte no pescoço. Ele disse que não tinha a intenção de matá-la. Porém, a briga não terminou e Juliana se feriu novamente, na mão. Segundos depois, ela teria começado a chorar e pedir desculpa ao irmão pelo que havia feito. Os dois, então, se abraçaram e Leonardo disse para a irmã ter calma, que nada iria acontecer com ela.

“Vamos fazer o seguinte: vai embora daqui, desce, leva essa faca, chama socorro, chama a polícia, chama alguém”, disse o advogado. E foi o que ela fez. Depois disso, Leonardo contou que ainda pensou em se matar, mas desistiu. Ainda em depoimento, ele disse que “resolveu falar toda a verdade, pois não suportava mais carregar este peso e uma culpa por um crime que não cometeu, e estar preso”.

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