Sardenha, o paraíso italiano a duas horas do Porto

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Segunda maior ilha do mediterrâneo é um dos destinos mais procurados do verão europeu

Dois biquínis, sandália, protetor solar e chapéu, além de dois ou três vestidos – na verdade quatro ou cinco porque somos dessas e não daquelas – foram suficientes para embarcar para Cagliari (fala-se Cálhari), a capital da Sardenha, na Itália. O local é goodvibes, cool-chique nada caro e com paisagens de se apaixonar – e querer voltar.

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Com voo da companhia lowcost por somente 24 euros, ida e volta, fica complicado deixar de ir, e em uma viagem de 2h30 desembarquei em solo italiano, numa sexta-feira ensolarada rumo ao hotel escolhido, La Tuia e il Tasso, e que super indico pela hospitalidade da equipe – fui recebida com champanhe e queijinhos – e localização próxima à praia de Poetto, a principal da cidade.

Em uma viagem de 4 dias, escolhi ficar perto do mar, mas preciso deixar algumas dicas por aqui a pedidos de muitos seguidores no Instagram que acompanharam a trip.

Hospedagem

Essa dica vale ouro, acreditem. Rata de praia, errei ao escolher ficar próximo a Poetto, pois como não aluguei carro, tive de andar de Uber, que é uma raridade em Cagliari, e de autocarro até o centro e vice-versa. Entretanto o transporte só está disponível até 23h30, mais ou menos. Então, baby, aluga um carro que é o melhor que tens a fazer.

Por que errei? Porque deveria ter ficado no centro e passava o dia na praia, assim tinha a noite para curtir, restaurantes para conhecer e muito Apperol pra tomar. Portanto, sugiro a hospedagem no centro da cidade e visitas e passeios durante o dia para as praias.

Praias

A Sardenha possui pelo menos 200 praias. Não preciso falar de beleza, porque a briga é grande. Poetto é a praia principal de Cagliari. É calma e tem a vista para a Baía dos Santos, onde os italianos e turistas frequentam para um Gin, mergulhar e curtir o sunset. E nos arredores de Poetto está a marina da cidade, a Piccola, com restaurantes, muuuuuitos barcos e iates, com opções de saída mar afora.

Marina Piccolla, em Poetto

Inicialmente, a minha ideia era ir até a Ilha da Madalena. Já sabia, através da internet, que era distante, mas não imaginei que eram 4 horas e que teria de dormir por lá. Por isso desisti e optei por Porto Giunco, em Villasimius, e não somente surpreendeu e chocou, mas mostrou que as Maldivas não são a última bolacha do pacote.

Porto Giunco fica a 1 hora de Cagliari e indico o Riccardo Picciau, que faz transfer com a maior paciência e simpatia (nos créditos deixo o contato dele), faz paradinhas estratégicas para que possamos contemplar o visual e tem um carro super confortável.

Porto Giunco é simplesmente fascinante

Além do mar quase com cara de piscina em tons de azul-esmeralda, Porto Giunco é pura calmaria. Aliás, a calma do local é tanta que não há bares, restaurantes e somente um hotel da rede Pullman, com funcionários brutos e grossos que não merecem nem uma linha por aqui, mas para alertar a quem quer arriscar, #ficadica: fujam de lá e levem bebidinha, lanchinhos, guarda-sol e toalhas, pois o sol é forte. Ah, e pelamordi, telefone carregado para os closes.

Gastronomia

Tá na Sardenha não deixe de comer uma boa pizza italiana, mariscos e massa fresca. Vinho branco sempre para acompanhar, sorvetinho da Intense, uma das sorveterias mais famosas da Itália, e Apperol, que para onde se olha está lá, seja num bar, café, restaurante ou sentado numa praça, piscando pra ti. Os italianos amam a bebida e vale a pena apreciar.

Como não amar os prazeres da gastronomia italiana?

O que visitar

Cagliari não é feita só de praias. Toda a Sardenha, desde o século V a.C. foi colonizada por fenícios e no ano de 238 a.C., foi tomada pela República Romana, até ser conquistada pelo imperador Justiniano. Ou seja, a capital sarda é cercada por monumentos imponentes e o distrito do Castelo merece passeios sem pressa e visitas de suspirar.

A porta do Castelo é o Bastião de Saint-Remy, localizado no coração do bairro, onde também está o palácio real.

Bastião de Saint-Remy

A linda escadaria e arco triunfal do Bastião foi reconstruída na vira do ano 2000, pois durante a Segunda Guerra Mundial, o local fortemente bombardeado.

Depois de suspirar fundo com o Bastião, caminhe pelos arredores, sente na primeira mesinha de um bar ou restaurante e já sabe: pede um Apperol. Nada mais italiano e inesquecível.

Contatos:

Hotel La Tuia e il Tasso: +393887398189 (WhatsApp)
Riccardo Picciau – Transfers e transporte em Cagliari: +39328733271 (WhatsApp)

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