O Remo parou na terceira fase da Copa do Brasil 2022 após perder para o Cruzeiro na noite desta quinta-feira, 12, na Arena Independência, em Belo Horizonte. A derrota azulina foi nos pênaltis após uma série de oito cobranças, sendo quatro na disputa de alternadas.
Após o jogo, o primeiro assunto que o técnico Paulo Bonamigo teve que responder foi sobre a disputa por pênaltis. Durante as cobranças, muito foi contestado sobre a “escolha” de Lailson e não de Uchôa para bater o pênalti que podia dar a classificação ao Remo. Naquele momento, se o Remo fizesse, estaria classificado.
“O Uchôa é um cara que nos treinamentos não se colocou a disposição (para bater pênalti). E quando você faz treinamento, você coloca os atletas que gostam de bater no jogo. O Uchôa não se sentia confortável em bater em treinamentos. Infelizmente houve um empate durante a disputa e ele teve que bater hoje. Mas normalmente ele não é um atleta que se apresenta para bater porque não se sente confortável. O Lailson vinha treinando. Enfim, isso faz parte do futebol”, explicou o treinador.
Já em relação ao jogo, Paulo Bonamigo disse que a ideia era que o Remo fizesse um jogo de equilíbrio com o Cruzeiro. Marcando e também saindo para propor o jogo dentro da Arena Independência. Porém, na avaliação dele, a equipe não teve “conexão” ideal para executar essa estratégia, o que acabou prejudicando o andamento nos 90 minutos. Apesar disso, Bonamigo avaliou como positiva a organização defensiva do Remo para suportar a pressão do Cruzeiro durante a partida.
“A ideia sempre foi do equilíbrio, de marcar e sair (para o jogo). O adversário joga fazendo bloco alto, te pressionando e te dando uma condição de poder fazer bola longa. Não tivemos a conexão que tivemos no primeiro tempo. Mas a organização defensiva foi do mais alto nível. Conseguimos controlar um adversário forte, com torcida pressionando, forçando os lados do campo. Hoje a sorte não esteve do nosso lado, até porque a partida foi decidida nas penalidades”, finalizou.