O reencontro dos povos no Festribal 2022 (Foto: Arquivo Alcoa)
O reencontro dos povos no Festribal 2022 (Foto: Arquivo Alcoa)

Festribal: o reencontro dos povos acontece em Juruti

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A edição deste ano conta com apoio da Alcoa, no valor de R$ 300 mil.

O Reencontro dos Povos (Divulgação)

O momento histórico para Juruti já tem data e local: nos dias 28, 29 e 30 no Tribódromo, todos irão se reencontrar para o Festival das Tribos Indígenas 2022, o Festribal. Depois de dois anos, as cores vermelha, amarela e azul colorem a cidade e harmonizam a mistura da tradição com a novidade. Seja Muirapinima ou Munduruku, as tribos fazem a alegria do povo, em um espetáculo de encantos e magias que transforma a cultura local.

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Mas você conhece a origem das tribos? Vamos conhecer um pouquinho dessa história…

Os Mundurukus habitavam na região dos Rios Madeira e Tapajós e, devido a várias lutas travadas com outros povos, chegaram às terras por volta de 1818, acontecendo, assim, a fundação do município de Juruti, o berço Munduruku. O grupo tem o objetivo de resgatar os valores do folclore local, em forma de dança indígena, cênicas e rituais. O nome deu-se pelos primeiros habitantes do município, que eram os Índios Mundurukus, e tem como cor primordial o amarelo.

Já a tribo Muirapinima habitava às margens do Lago Juruti Velho – parte antiga da atual cidade de Juruti – e que deu origem à vila de mesmo nome. Muirapinima é também o nome de uma árvore comum da região, mas, por sua beleza e tipo de caule, é considerada de grande valor. Os índios se autodenominam com o nome dessa árvore, em homenagem e amor pela natureza. A Tribo Muirapinima tem como forte simbolismo o uso da cor azul.

A primeira disputa entre os Munduruku e os Muirapinima ocorreu em 1995. O Festribal é um verdadeiro resgate da cultura indígena e do misticismo enraizado na cidade, que transforma em espetáculo a história de duas tribos que, juntas, entregam uma das maiores manifestações culturais da Amazônia.

E o vencedor é…

E essa tradição será forte neste ano. De acordo com Alex Guedes, presidente da Tribo Munduruku, a tribo se preparou, está unida e focada. “Os torcedores se envolvem, porque o povo de Juruti respira o festival. A nossa nação Munduruku está disposta a ajudar o que for preciso para voltar para arena como sempre foi: grandiosa e com cara de campeã”, destaca.

Muirapinima levará um espetáculo gigantesco para esse reencontro. Sandro Silva, que é presidente, reforça o que a Tribo preparou. “Estamos prontos! Nossa comissão de arte apresentou um projeto pra gente no último evento, no início do mês de junho. Nossos artistas já tão sabendo do projeto alegórico, do nosso terreiro tribal, nossas coreografias, tudo montado”, explica.

O espetáculo no Tribódromo de Juruti (Foto: Arquivo Alcoa)

Pela expectativa, já sabemos que quem realmente ganha esse ano é a população de Juruti, que está com a vontade de torcer acumulada, com a alma pintada e o grito totalmente preso nos pulmões, pronta para fazer o maior Festribal da história.

A edição deste ano conta com apoio da Alcoa, no valor de R$ 300 mil, dividido para as apresentações das tribos Munduruku e Muirapinima. Na noite de sexta-feira, 22, as tribos receberam os cheques entregues através da parceria e diálogo entre Alcoa e Prefeitura Municipal.

O apoio da empresa ao Festribal ocorre desde o início das operações da mineradora em Juruti. O investimento total ultrapassa R$ 1,4 milhão. O Festribal é Patrimônio Cultural do Pará e para a Alcoa é um motivo de orgulho poder estar, mais uma vez, junto da comunidade honrando as tradições e a cultura dos povos indígenas da Amazônia.

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