O Brasil registrou a primeira morte por conta da varíola símia ou varíola do macaco (monkeypox). O que isso significa? Que para nosso azar, há um surto ocorrendo no nosso território e poucas ações efetivas para a prevenção e combate está em curso a nível nacional. Parece que já vimos essa historinha antes, será que não aprendemos nada com a pandemia da covid-19?!
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS diz que o diagnóstico, isolamento, rastreamento, comunicação e identificação de contatos de contaminados logo de início, deve ser o centro da estratégia a ser adotada até que haja vacinas disponíveis para a população. A Organização Mundial da Saúde – OMS coloca o Brasil como um dos países com mais casos da doença, no entanto, a doença parece ser pouco grave na maioria dos casos.
Como é essa doença?
Na coluna anterior há mais informações sobre o risco da varíola e potenciais vacinas. De forma geral, a doença é causada por um vírus e a contaminação se dá principalmente quando uma pessoa infectada o transmite pelo contato físico próximo e prolongado. A doença causa caroços dolorosos pelo corpo, causando lesões na pele. Mais de 70 países possuem casos registrados.
O que tenho que saber?
A doença pode afetar qualquer pessoa, independente da cor ou orientação sexual. Na maioria dos casos a doença evolui naturalmente como em outras infecções virais, e os sintomas desaparecem sozinhos. Os macacos não estão ligados a esse surto, o nome se deve a descoberta inicial do vírus nos macacos, o vírus circula também em outros animais como nos roedores.
A proteção deve ser feita assim como foi feita para a covid-19. Deve-se fazer o uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene pessoal, assim podemos nos prevenir e diminuir a transmissão. A pessoa que for contaminada deve se isolar e aumentar as medidas de proteção. Existem vacinas recentes que podem ser utilizadas para grupos prioritários. Porém, ainda não há indicação da OMS para vacinar a população em massa e ainda não há previsão de chegada no Brasil.