Foto: Ilustrativa/Prefeitura de Maringá
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Professor de 78 anos é indiciado por estupro de crianças

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Um professor de violão, hoje com 78 anos, com a desculpa de que necessitava de um ambiente tranquilo e sem interrupções, convencia os pais de algumas crianças, a ficar sozinho com elas para ministrar suas aulas de música. E nesse momento, na época, teria conseguido abusar sexualmente de pelo menos sete meninas, algumas delas já na adolescência, na cidade de Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), conforme consta no inquérito concluído pela Polícia Civil.

Os estupros aconteceram quando as vítimas tinham entre 7 e 12 anos e, apenas em fevereiro deste ano, após uma das meninas de 13 anos ter apresentado uma mudança brusca de comportamento e decidir denunciar o abusador. “Essa menina já tinha apresentado mudança de comportamento, como isolamento, tristeza, falta de ar, tonturas. Isso foi notado pelos professores e repassado aos pais da menina. A diretora conversou com a garota, que confessou ter sofrido abuso no ano passado e em datas pretéritas, desde que ela tinha 9 anos. A mãe também já tinha notado as mudanças de comportamento, mas ela acreditou que poderia ser uma mudança natural da adolescência”, revela a delegada de Mulheres de Betim, Ariadne Coelho.

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Após o surgimento do primeiro registro de estupro de vulnerável, a polícia recebeu outras três vítimas, também ex-alunas do professor. As meninas se apresentaram na delegacia junto com as famílias para denunciar os abusos. Assim que os relatos foram surgindo, os investigadores conseguiram que mais mais três vítimas do suspeito, também ex-alunas, comparecessem à delegacia para revelas detalhes das aulas e dos estupros. “Durante as aulas de violão, ele sentava as meninas no colo dele e aproveitava para passar a mão na cocha, na genitália e nos seios delas”, contou a delegada.

Uma das vítimas revelou durante entrevista ao Portal O Tempo, que o suspeito era o melhor amigo do pai dela. De acordo com a menina, hoje com 18 anos, os estupros teriam ocorrido quando ela tinha entre 11 e 12 anos, enquanto ela praticava aulas de violão com o idoso, dentro do quarto dela. “Minha mãe entrava no quarto, conversava com ele, perguntava se estava tudo bem. Mas depois de um tempo ele pediu para ter as aulas sozinho comigo. Como na minha casa tem um imóvel secundário, onde guardamos ferramentas, as aulas passaram a acontecer lá. Eu tinha aulas durante o dia e meu pai à noite. Na maioria das vezes, eu ficava sozinha com ele”, conta a jovem.

Ainda segundo a vítima, sempre que acaba as aulas, o suspeito pedia para abraçá-la e, neste momento, ele aproveitava para tocá-la. “Ele passava a mão nas minhas pernas, me alisava. Tocava meu corpo. Um dia, ele chegou a colocar a mão dentro do meu short, que foi o pior. Depois disso, parei de pegar no violão, não treinava em casa mais. Minha mãe percebeu isso, mas não tive coragem de contar pra ela”, afirma a jovem.

À polícia o suspeito negou os abusos e disse que seria impossível ele ter cometido os estupros, pois, as famílias estavam sempre presentes nas aulas. “Isso foi refutado pelos familiares e pelas vítimas, que afirmaram que o professor pedia que as aulas fossem ministradas em local mais reservado, em um cômodo em que não aparecesse tantas pessoas”, explica Ariadne Coelho.

Com as investigações já concluídas, o caso foi apresentado ao Ministério Público de Minas para que o idoso seja denunciado e que tenha a continuidade do processo criminal. “A prisão preventiva e a temporária do suspeito são medidas cautelares no processo criminal e dependem de requisitos. Como os fatos são mais antigos (o mais recente ocorreu há um ano), não há ameaças às vítimas e familiares por parte do suspeito nem indicativo que ele possa fugir, ele provavelmente vai responder o processo em liberdade. O que as famílias e a sociedade esperam do Ministério Público e do Judiciário é a celeridade desse procedimento em razão da idade avançada do suspeito”, afirma a delegada.

Com informações do Portal O Tempo

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