Divulgação/Maternidade Hospital São Donato em Içara
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Babás são acusados de matar bebê de 3 meses espancado

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Um homem de 21 anos e uma mulher de 20 anos são suspeitos de envolvimento na morte de um bebê de 3 meses na cidade de Caçador, em Santa Catarina. A dupla foi denunciada pelo Ministério Público e devem responder por homicídio triplamente qualificado pelo crime cometido no dia 18 de julho deste ano.

A suspeita sobre os cuidadores foi apontada após o laudo pericial médico constatar graves lesões cerebrais, corporais no bebê, entre elas, a prática de “shaken baby”, que é quando um adulto chacoalha uma criança de forma agressiva. O bebê que também estava em quadro de parada cardiorrespiratória e estava internado morreu no dia 21 de julho.

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Isamar Celeste Rojas, irmã da mãe do bebê, informou que a vítima teve fratura no crânio, costelas quebradas e estava com os olhos roxos. Ela explica que, assim como ela, a mãe do bebê é venezuelanas e elas foram viver em Santa Catarina em busca de melhores condições de vida. As duas moram juntas em Caçador. Além do bebê, segundo a tia, a mulher tem uma criança de dois anos: “Nós temos que trabalhar. O marido dela não está aqui, ficou em Roraima. Tem que deixar alguém cuidar dos meninos para a gente trabalhar. Não somos daqui, viemos de outro país, então não é fácil”, relata. Elas chegaram há um ano.

Prisão

A Justiça decretou a prisão preventiva do casal suspeito de agredir o bebê após uma audiência de custódia. Eles foram presos em flagrante e, de acordo com o delegado Fabiano Locatelli, responsável pelo caso, foram indiciados pela prática do crime de lesão corporal de natureza grave, com a incidência de dispositivos previstos na Lei Henry Borel aprovada em 24 de maio.

A defesa da dupla disse em nota que “já está ciente da denúncia e apresentará a defesa no prazo legal, onde buscará comprovar a inocência dos réus. Ao mesmo tempo, aguarda o julgamento dos habeas corpus”.

Motivo fútil

O MP pede que o casal vá a júri popular. Entre as qualificadoras do homicídio estão motivo fútil, emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e crime contra menor de 14 anos. De acordo com as investigações, o homem se irritou com o choro do bebê e iniciou uma série de agressões contra ele. A mulher não fez nada para impedir o ataque e por isso foi denunciada por omissão.

A mãe, venezuelana, contou à Polícia que deixava a criança com o casal para poder trabalhar fora. Ela acompanhou os últimos momentos de vida do filho intubado em Florianópolis. A recém-sancionada Lei Henry Borel (14.344/2022) tornou o homicídio contra menor de 14 anos crime hediondo. Desta forma, o crime passou a ser inafiançável e insuscetível de anistia, graça e indulto.

Com informações do G1

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