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Conheça mitos e verdades sobre o processo para tirar o green card

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Muitos brasileiros sonham em se mudar para os Estados Unidos na procura por melhores ofertas de emprego, investimentos e qualidade de vida. Mas, para isso começar, é necessário que comece, processo para obter o green card, a porta de entrada para o “sonho americano”.

O nome oficial do documento é US Permanent Resident Card (Cartão de Residência Permanente nos Estados Unidos) e ele é concedido aos imigrantes que querem trabalhar e morar no país, enquanto o visto de trabalho ou de moradia permite apenas que a pessoa fique em território americano por um período determinado.

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Por isso, confira sete mitos e verdades sobre o processo para obter o green card:

1 – É possível tirar o green card por meio de um parente próximo que tenha o documento

VERDADE

O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos permite que o green card seja adquirido por cônjuges e por filhos solteiros. Também é possível obter o documento por intermédio de um familiar que seja cidadão americano. Nesse caso, se a pessoa tiver 21 anos (maioridade nos EUA) ou mais, os pais e irmãos maiores de idade podem solicitar o documento.

2 – É preciso ter graduação para tirar o green card

MITO

A graduação pode abrir as portas para um caminho muito utilizado pelos brasileiros para conseguir o green card, mas há outros vistos usados nesse sentido. Os vistos conhecidos como EB – employment-based (suporte de emprego, em português) – privilegiam aspectos como carreira e investimentos.

Mais conhecido no Brasil como EB-2 NIW, esse visto é direcionado para imigrantes com um histórico profissional de destaque, com alto nível de experiência e formação, e também para aqueles que exercem profissões que estão em falta nos EUA.

Outra categoria é o EB-3, que possibilita o documento para imigrantes que possuam uma oferta de emprego ou que desejam empreender no país. Nesse caso, não é necessário ter uma qualificação profissional.                                                  

Marcelo Gondim, advogado especializado em imigração para os Estados Unidos e fundador do escritório Gondim Law Corp, explica que “um dos principais erros ocorre quando a pessoa vai para o país sem estar preparada financeiramente e começa a trabalhar sem autorização. Isso porque no futuro, quando ela entrar no processo para ter o green card, poderá ser pega pela imigração ou cometer o crime de fraude ao mentir”.

Gondim considera mais aconselhável ir para os Estados Unidos depois de ter a oferta de emprego, ou procurar a oportunidade quando chegar ao país com o visto de estudante ou de turista.

De acordo com o departamento americano de Imigração, 2019 foi o ano com mais green cards emitidos para brasileiros: 19.825. Ainda segundo o órgão, mais de 132 mil brasileiros receberam o direito a residência legal na América durante a última década e existem cerca de 1,4 milhão de brasileiros residindo atualmente nos Estados Unidos.

3 – Algumas profissões podem facilitar o acesso ao documento

VERDADE

Profissões consideradas de “importância nacional” e que estão em falta nos Estados Unidos podem abrir as portas para os estrangeiros que desejam trabalhar no país.

Segundo Gondim, profissionais com conhecimento técnico especializado e experiência na área, como engenheiros, profissionais de TI, médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, pilotos de avião e arquitetos podem ser grandes candidatos aos vistos EB-2 NIW.

4 – O processo para tirar o green card é caro

VERDADE

O especialista explica que “pela via familiar, com a contratação de um advogado, o imigrante pode gastar em torno de 5 mil dólares para cada pedido (cerca de R$ 25 mil, em conversão direta). Pela área profissional, as pessoas gastam em torno de 16 mil dólares mais 2 mil dólares para cada processo adicional (cerca de R$ 90 mil, em conversão direta)”, completa.

Também é possível obter um green card por meio de investimentos nos EUA. Nesse caso, é preciso investir no mínimo 500 mil dólares (R$ 2,5 milhões) se o negócio for criado em uma  “Área de Emprego Alvo” (TEA, em inglês), região do país com grande taxa de desemprego e pobre em investimentos. Em regiões mais desenvolvidas, o investimento mínimo deve ser de no mínimo 900 mil dólares (R$ 4,6 milhões).

5 – O processo é demorado

VERDADE

De acordo com o especialista, o tempo para conseguir o green card depende da categoria aplicada. Por exemplo, um residente que aplica para os filhos maiores de 21 anos precisa entrar em uma fila e esperar cerca de seis anos. Para os que aplicam para os irmãos, o documento pode demorar 15 anos para ser concedido.

No caso dos investimentos nos EUA, o imigrante recebe um green card temporário de dois anos após cerca de cinco anos de espera.

Em relação aos imigrantes com histórico profissional de destaque, o visto EB NIW pode levar até três anos. Aos que conseguem uma oferta de emprego nos EUA, o visto EB-3 é concedido em cerca de um ano e meio.

No caso dos investimentos nos EUA, o imigrante recebe um green card temporário de dois anos após cerca de cinco anos de espera.

6 – Depois de obter o green card, é proibido sair dos EUA

MITO

Após obter o documento, o imigrante não deve fazer viagens de mais de um ano para fora dos Estados Unidos. Nesse caso, é preciso pedir uma permissão especial para voltar ao país. Além disso, a cada dez anos é necessário renovar o green card.

7 – Ter green card é ser cidadão americano

MITO

A cidadania americana permite que a pessoa tenha o direito pleno de permanecer no país e exercer atividades cidadãs, como ocupar cargos públicos e votar. Segundo Marcelo Gondim, o único direito não concedido ao cidadão americano que não nasceu no país é a possibilidade de concorrer ao cargo de presidente dos Estados Unidos.

Depois de cinco anos com o green card, o imigrante pode abrir o processo para conseguir a cidadania americana e precisa provar que mais da metade desse tempo permaneceu nos EUA.

Com informações do R7

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