Divulgação/Johnson & Johnson
Divulgação/Johnson & Johnson

Risco de câncer: Johnson & Johnson anuncia fim da venda de talco para bebês

COMPARTILHAR:
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram

Nesta sexta-feira, 12, a Johnson & Johnson anunciou que a partir de 2023 vai suspender a venda de talco para bebês em todo o mundo. A empresa justificou que a medida foi tomada após milhares de reclamações sobre a segurança do produto, que já é suspenso há dois anos em países como Estados Unidos (EUA) e no Canadá. Em nota, a farmacêutica norte-americana informou que tomou a decisão de substituir o talco por amido de milho no produto infantil, depois de ser alvo de cerca de 38 mil ações judiciais.

As queixas dos clientes vinculam a utilização do pó de talco em longo prazo, ao desenvolvimento de câncer, embora a farmacêutica negue que o produto seja a causa. Porém, no fim de 2018, surgiram informações de que a Johnson & Johnson (J&J) sabia, há décadas, o seu pó de talco usado pela empresa continha asbesto, um mineral com composição e características semelhantes às do amianto e com efeitos nocivos para a saúde.

CONTINUE LENDO...

Desde então, a J&J já enfrentou milhares de ações judiciais com a acusação de que teria contribuído para o desenvolvimento de câncer nos ovários em consumidoras do produto. A empresa nega e diz que, a cada ano, gasta milhões de dólares com esses casos: “A nossa posição sobre a segurança do pó cosmético permanece inalterada. Apoiamos fortemente as décadas de análise científica por médicos especialistas em todo o mundo, confirmando que o pó de talco para bebês, da Johnson, é seguro, não contém asbesto e não causa câncer”, disse a farmacêutica.

A empresa enfrenta outros problemas legais nos EUA, mas concordou, no início deste ano, em pagar milhões de dólares a vários estados, juntamente com outros grandes distribuidores de medicamentos, assumindo a responsabilidade na crise dos opiáceos. Apenas nos últimos 20 anos, mais de 500 mil norte-americanos tiveram suas mortes associadas a overdoses de opiáceos, incluindo analgésicos prescritos e drogas ilícitas, como heroína e fentanil produzido ilegalmente.

Com informações da Agência Brasil

VER MAIS

VER MAIS

// try { // document.addEventListener("DOMContentLoaded", function() { // var bottomAds = document.getElementById("bottom-adsF");// console.log('bntt', bottomAds)// var toggleButton = document.createElement("span");// toggleButton.classList.add("toggle-view"); // toggleButton.onclick = toggleBanner; // Make sure to pass the function reference, not call it// var icon = document.createElement("i"); // icon.classList.add("fas", "fa-chevron-up"); // toggleButton.appendChild(icon); // // toggleButton.innerText = "ocultar/exibira"// bottomAds.appendChild(toggleButton);// let isVisible = false; // function toggleBanner (){ // isVisible = !isVisible; // if(isVisible){ // bottomAds.style.bottom = "0"; // }else{ // bottomAds.style.bottom = "-121px"; // } // } // toggleBanner ();// }); // } catch (error) { // console.error('Erro ao executar o código:', error); // }