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Jovem conta ter gastado R$ 9 mil após tomar medicamento

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Um rapaz contou uma história no Twitter que viralizou. Ele disse que comprou dois pacotes de viagem para Buenos Aires, na Argentina, no valor total de R$ 9 mil, isso depois de tomar o medicamento Zolpidem.

“Eu tomei zolpidem, tive alucinação e comprei dois pacotes de viagem”, relatou o jovem em uma conversa com o vendedor do pacote.

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“A pessoa tem um rebaixamento do nível de consciência e acaba entrando no sono com mais facilidade [depois de tomar o medicamento]”, explica o psiquiatra Henrique Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista.

No entanto, o medicamento tem algumas características que são importantes e que nem sempre levamos em conta. Uma delas é o sonambulismo, a pessoa sai como sonâmbula pela casa e não lembra o que fez.

“O remédio não deve ser demonizado, mas existem alguns perigos. A pessoa pode fazer refeição fora de hora, arrumar a casa, dirigir pela cidade, mandar mensagens e não lembrar. Um efeito colateral que não é tão raro e é potencialmente perigoso, explica o psiquiatra Daniel Barros.

Alerta na bula

De acordo com Barros, nos Estados Unidos são milhares de urgências relacionadas ao uso de zolpidem, não só pelo efeito colateral de sedação, mas também por acidentes que podem acontecer nesses episódios de sonambulismo induzidos pelo remédio.

A bula do remédio também faz esse alerta: “este medicamento pode causar sonambulismo ou outros comportamentos incomuns (dormir enquanto dirige, se alimenta, faz uma ligação de telefone ou durante o ato sexual) enquanto não está totalmente acordado […] Na manhã seguinte, você poderá não lembrar o que fez durante a noite”.

“Você precisa tomar o medicamento e não sair mais da cama. Algumas pessoas são sensíveis, tem gente que toma e vai até a padaria e isso é perigoso, porque o remédio pode fazer efeito. Se a pessoa está dirigindo, ela pode bater o carro. O paciente também pode fazer algo e se arrepender depois, pode falar dormindo, andar dormindo”, completa o psiquiatra Amilton dos Santos Júnior, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

Com informações do G1

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