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Juiz trocou endereço do local onde a esposa foi encontrada morta em Belém

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O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior trocou o nome e o endereço do prédio onde encontrou a esposa, a também juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, morta dentro do carro. No depoimento à polícia, o magistrado disse que o local do crime era no estacionamento do edifício Rio Miño, que fica na avenida Gentil Bittencourt, nº 1226. No entanto, a Polícia Científica do Pará (PCP) foi realizar a perícia no local e verificou que não foi lá que o fato ocorreu.

Foi só então que o juiz informou o local correto. A esposa do magistrado estava dentro do carro no estacionamento do edifício Real Dream, localizado na travessa Três de Maio, no bairro de Nazaré. Os peritos foram até o local para analisar a cena do caso.

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O endereço informado pelo juiz no depoimento de fato já foi moradia dele. No entanto, João Augusto não morava no local há cinco anos, segundo informações da administradora do edifício Rio Miño.

Entenda o Caso

A juíza Mônica de Oliveira tinha 47 anos e era natural de Barra de Santana, na Paraíba. Ela era juíza da titular da Vara Única de Martins, no interior do Rio Grande do Norte. Mônica foi encontrada morta na manhã de terça-feira, 17, em um carro estacionado no prédio onde morava com o marido, em Belém. Ela apresentava um ferimento causado por arma de fogo.

No Boletim de Ocorrência (BO), João Augusto relatou que os dois tiveram uma discussão na noite de segunda-feira, 16, e a juíza disse que ia embora. Na manhã seguinte, desceu para a garagem do prédio e, ao se aproximar do carro, percebeu que a esposa tinha cometido suicídio e usou a arma de fogo dele, que sempre fica guardada dentro do carro.

O magistrado entrou no carro e levou o corpo da esposa para a sede da Divisão de Homicídios, que ficou responsável pela investigação. Os dois estavam casados desde julho de 2021.

A Polícia Civil informou que já encaminhou o caso à Justiça.

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