O jovem Davi Silva, de 16 anos, foi morto a tiros, na última quarta-feira, 25 de outubro, durante uma abordagem policial, próximo ao Condomínio Super Life, em Ananindeua, na Grande Belém. Na ocasião, o condutor da motocicleta foi detido pela Polícia Militar.
Segundo a família da vítima, o caso foi divulgado pela Polícia como uma perseguição após um suposto assalto, mas a família nega a versão e afirma que o jovem era inocente. “O fato, a princípio noticiado como suposta perseguição após um assalto, se contradiz aos áudios e vídeos de testemunhas, onde os dois homens abordados não oferecem qualquer resistência e ainda assim um deles, o menor, é executado no chão”, disse a mãe da vítima nas redes sociais.
A família afirma que o adolescente e o mototaxista não tinham passagem pela polícia, e que o relato policial da ocorrência teria sido feito mais de uma hora depois do fato. “Ainda assim, o Tenente-Coronel Drago, Cmt do 29BPM, se manifestou na TV aberta, em vários canais, confirmando o suposto assalto, perseguição e troca de tiros, que jamais existiram. O que se viu, segundo as testemunhas, foi a moto parar de imediato quando da abordagem policial e na sequência vários disparos com o menor rendido, inclusive já deitado no chão”, relatou a mãe.
Amigos e familiares pedem por Justiça. Davi era atleta de Jiu-Jitsu e estudante. Uma hashtag (#justicapelodavi) foi criada nas redes sociais para alcançar a justiça ao caso.
