Apontado como responsável pela morte de Yasmin Macedo promove ‘paredão’ e comete crime ambiental em praia de Salinas

Lucas, que está em condicional, não podendo ficar na rua a partir das 22h, pela morte da médica veterinária em 2022, fere as leis ambientais impostas pelo Estado.

Publicado em 25 de julho de 2024 às 19:20

Lucas Magalhães é apontado como responsável pela morte de Yasmin Macêdo.
Lucas Magalhães é apontado como responsável pela morte de Yasmin Macêdo. Crédito: Reprodução

Em Salinas, região nordeste do Pará, Lucas Magalhães, apontado como responsável pela morte da jovem Yasmin Macêdo, promove eventos ilegais com paredão de som que deixam as praias de Salinas, um dos destinos mais procurados por veranistas no Pará, intrafegável de tanto lixo. A prática é considerada crime ambiental.

Com o seu paredão, que atua na clandestinidade, denominado “L Magalhães”, Lucas, que está em condicional, não podendo ficar na rua a partir das 22h, pela morte da médica veterinária em 2022, fere as leis ambientais impostas pelo Estado. Além do alto nível sonoro, há um acúmulo de lixo nos arredores após os eventos.

Nas redes sociais, a divulgação dos eventos ilegais envolvendo paredão, promovido por Lucas Magalhães ocorre em massa.

Mas essa não é a primeira vez que Lucas desobedece a lei. Em 2022, foi registado um boletim de ocorrência o acusando de soltar fogos de artifícios com estampido na praia do Atalaia. A ação feriu a lei 9.593, que instituiu o código de proteção aos animais do Estado.

Relembre o Caso Yamin

Há mais de dois anos e meio, a jovem Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo desapareceu nas águas do Rio Maguari, em Belém. Ela participava de uma festa em uma lancha, com mais 19 pessoas, e foi encontrada morta no dia seguinte.

Lucas Magalhães, principal acusado de ter responsabilidade na morte da influencer, continua sem julgamento. Ele era piloto e dono da lancha onde Yasmin estava e chegou a ficar preso na Cadeia Pública de Jovens e Adultos (CPJA), mas foi solto.