Estudantes de Mosqueiro, distrito de Belém, que descobriram asteroide recebem medalhas em Brasília

Os seis alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Honorato Filgueiras, no distrito de Mosqueiro, em Belém, que descobriram um novo asteroide em um programa da NASA, que seleciona colaboradores para analisar corpos celestes que podem apresentar riscos ao planeta, receberam medalhas de Honra ao Mérito pela...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 12:53

Os seis alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Honorato Filgueiras, no distrito de Mosqueiro, em Belém, que descobriram um novo asteroide em um programa da NASA, que seleciona colaboradores para analisar corpos celestes que podem apresentar riscos ao planeta, receberam medalhas de Honra ao Mérito pela pesquisa, nessa sexta-feira, 20, em Brasília, durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a premiação foi realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e condecorou os alunos paraenses Miguel Baía, Victor Moisés, Júlia Barbosa, Paula Vitória, Rakel Bentes e Luís Felipe, além do professor Hélio Júnior, que coordena a equipe.

Em Brasília, os alunos foram acompanhados pelo professor de Química Hélio Júnior, pela diretora da Escola, Arneide Carvalho, e pelo diretor Regional de Ensino de Santa Bárbara do Pará, Luiz Malato.

Durante o evento, mais de 300 estudantes e professores de todo o Brasil receberam medalhas do 'Caça Asteroide' e da Olimpíada Nacional de Ciência (ONC), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal.

Descoberta do 'LUI0005'

Durante as buscas no 'Caça Asteroide', em junho deste ano, os estudantes identificaram diversas matérias existentes no espaço, alcançando a confirmação de um possível novo asteroide, chamado inicialmente de 'LUI0005', que já está em análise pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pela Nasa, para possível nomeação definitiva. O processo de confirmação deve durar entre dois e cinco anos.

A identificação foi feita por meio de uma plataforma da agência espacial, que forneceu imagens captadas por um telescópio pertencente à Universidade do Havaí. Essas imagens foram analisadas no laboratório de Informática da Escola Honorato Filgueiras, onde a equipe de alunos do ensino médio recebeu 24 pacotes de imagens, que foram analisadas e identificadas.

Com informações da Agência Pará