Ex-modelo paraense do caso 'Kate a Luz' fala pela primeira vez e alega inocência, mas vítima rebate com prints

Pela primeira vez, um ano após o caso que ficou nacionalmente conhecido como “Kate a Luz”, a suspeita de promover tráfico de pessoas e exploração sexual se pronunciou. A declaração de Katiuscia Torres Soares, de 35 anos, ocorreu por meio de carta enviada ao podcast ‘A Coach’, do jornalista Chico Felitti....

Publicado em 26 de junho de 2024 às 13:16

Pela primeira vez, um ano após o caso que ficou nacionalmente conhecido como 'Kate a Luz', a suspeita de promover tráfico de pessoas e exploração sexual se pronunciou. A declaração de Katiuscia Torres Soares, de 35 anos, ocorreu por meio de carta enviada ao podcast ‘A Coach’, do jornalista Chico Felitti.

No texto, a ex-modelo paraense diz que nunca teria obrigado a vítima Desirrê Freitas, 27 anos, a se prostituir.

'Eu acredito que vou sair (da cadeia) inocentada, porque eu sou inocente! Eu nunca fiz nada! A Desirrê Freitas se prostituía sozinha, eu era apenas amiga dela! Amiga de conversar no WhatsApp. Depois que eu fui ver que os perfis de prostituição eram reais e não fakes, mas a culpa não era minha. Nunca levei ninguém para morar em casa', escreveu Kat em um trecho da carta.

No entanto, a versão foi rebatida por Desiré, que apresentou os prints de uma conversa entre elas logo após a carta ser exposta.

'Se eu era apenas amiga de Katiuscia, de conversar no WhatsApp, por que eu saía de madrugada do clube de striptease e ia para a casa dela, com a corrida sendo paga pelo cartão de crédito de seu marido? Katiuscia é viciada em controlar a narrativa, agora não seria diferente. Ela está tentando me descredibilizar, mas não tem como esconder o que aconteceu. Outras vítimas e pessoas também chegaram a confirmar publicamente que moraram com Katiuscia antes, eu não fui a única', disse a jovem, que chegou a escrever um livro contando a experiência com Kate. 'Eu não apenas me prostituía a mando de Katiuscia, como também todo o dinheiro era entregue a ela', informou Desirrê.

O Ministério Público Federal acusa Kate de cometer os crimes nos Estados Unidos (EUA) contra ao menos uma brasileira. Atualmente, a paraense está presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, e afirma que sairá da prisão com a sua inocência comprovada.