O quadro clínico da jovem Catharina Kethellen da Silva Palmerin, 24 anos, baleada por um policial militar, durante uma tentativa de abuso sexual, em uma parada de ônibus, é considerado extremamente delicado, conforme relatos de familiares da vítima. O caso aconteceu no bairro do Guamá, em Belém.
Catharina, que é estudante de enfermagem levou um tiro na barriga e o principal suspeito é o sargento da Polícia Militar do Pará (PMPA), Arthur dos Santos Júnior. Ele segue preso desde o dia do crime. Na última segunda-feira, 4, o militar foi indiciado pelo crime de tentativa de homicídio.
Após o ocorrido, a vítima foi socorrida e encmainhada ao Pronto Socorro do Guamá, onde foi submetida a uma cirurgia. De acordo com familiares da jovem, ela precisou ser transferida para um hospital de alta complexidade devido o quadro de saúde dela.
De acordo com informações, a jovem perdeu parte do intestino e o projétil ainda está alojado na barriga. Ela também apresentou alterações na bexiga.
Justiça
O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, afirmou nesta quarta-feira, 6, que a Corregedoria da Polícia Militar analisou os fatos que envolve o Sargento Artur dos Santos Júnior, suspeito de atirar em Catharina Kethellen da Silva Palmerin, de 24 anos, em uma parada de ônibus no bairro do Guamá, em Belém, e decidiu instaurar um conselho de disciplina para apurar se o militar acusado permanece ou não na corporação.
De acordo com o promotor de justiça, “não se trata de apuração do crime, cuja competência é da Polícia Civil, mas sim apuração no âmbito disciplinar na Polícia Militar.
