A Justiça do Pará vai julgar nesta terça-feira, 06, o segundo acusado de envolvimento na morte do advogado Arnaldo Lopes de Paula, assassinado a tiros em 2017, no bairro do Jurunas, em Belém. Na época, o advogado tinha 63 anos e o crime teria sido motivado por vingança, segundo aponta a investigação.
Jonny Kleber de Almeida, seria o dono do carro utilizado pelos assassinos que mataram o advogado. O réu é julgado por homicídio qualificado e outras quatro pessoas estão presas e respondem pelo crime.
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Ele é o segundo acusado a sentar no banco do réu por envolvimento na morte do advogado. Durante o julgamento é esperado ouvi dez testemunhas, sendo cinco de defesa e cinco de acusação. Em frente ao Fórum Criminal onde ele será julgado em Belém, vários cartazes pedem justiça. Já na sala do Tribunal do Júri, parentes do advogado acompanham a sessão.

Primeiro a ser julgado
O policial militar Marçal Monteiro de Azevedo, foi julgado por meio de júri popular, no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, pela acusação de participação na morte do advogado Arnaldo Lopes de Paula, em 2017, no bairro do Jurunas. Além de Marçal, mais quatro militares são acusados da morte do advogado. Durante o interrogatório, o réu negou participação no crime. Até o momento não há informações sobre o resultado da sentença.
Arnaldo foi morto em 18 de dezembro de 2017, na saída da casa de familiares, no bairro do Jurunas, em Belém. O advogado foi morto a tiros.
Conforme as investigações, o assassinato aconteceu devido uma disputa pela presidência da Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado do Pará (ASPRA-PM), que teria sido criada a partir de uma sociedade entre Arnaldo e um dos acusados, identificado como Rosicley.
Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), cinco testemunhas de acusação foram ouvidas, entre elas a viúva da vítima. Já pelo lado da defesa do réu, foram quatro testemunhas ouvidas.
Diante da promotoria, dos advogados assistentes de acusação e dos jurados, Marçal negou participação no homicídio.