Maioria das ameaças de ataques em escolas no Pará são informações falsas, diz PC

Após os boatos de vários ataques as escolas no Pará que circulam pelas redes sociais, a Polícia Civil informou por meio de nota nesta terça-feira, 11, que a maioria dos ataques divulgadas são falsas.  Segundo a PC, os casos denunciados estão sendo investigados por equipes especializadas para apurar a veracidade e...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 09:34

Após os boatos de vários ataques as escolas no Pará que circulam pelas redes sociais, a Polícia Civil informou por meio de nota nesta terça-feira, 11, que a maioria dos ataques divulgadas são falsas.  Segundo a PC, os casos denunciados estão sendo investigados por equipes especializadas para apurar a veracidade e autoria dos relatos.

Em nota, a polícia informa que o caso está sendo investigado por uma equipe especializada em atendimento a crimes cibernéticos. E durante as investigações foi confirmado que a maioria dos casos se referem a informações falsas.

Segundo a PC, os autores estão sendo identificados e serão responsabilizados conforme a lei.

Crescimento de casos

O número de possíveis caso de ataques em escolas vem crescendo após o último caso que ocorreu na Escola Estadual Palmira Gabriel, localizada na Avenida Augusto Montenegro, no bairro do Tenoné, em Belém, no final do mês de março.

Na ocasião, um aluno teria esfaqueado outro colega de turma com um canivete. Imagens foram divulgadas onde mostra os itens que o aluno carregava na mochila que foi apreendida pela polícia após o esfaqueamento, que ocorreu na tarde do último dia 30. Um estilete, uma machadinha, um canivete e um isqueiro foram encontrados dentro da mochila do aluno de 17 anos.

De acordo com relato de testemunhas, o motivo do crime seria porque a vítima jogou uma bolinha de papel nele. Após ferir o colega, o suspeito teria tentado fugir, mas foi alcançado pelo porteiro da escola e levado para a sala da diretoria até a chegada da polícia. Os alunos foram liberados.

Outros casos

Outro caso que chamou atenção das autoridades ocorreu na escola Pedro Amazonas Pedroso, no bairro do Souza, também na capital.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SEGUP), confirmou o caso e segue investigando a possível ameaça na escola.

O Grêmio Estudantil da Pedro Amazonas Pedroso divulgou uma nota na qual mencionava que os alunos não se sentiam seguros para voltar às aulas, pedindo adiamento das atividades previstas para não prejudicar ninguém.

Suposto ataque na escola Santana Marques

Ainda na manhã desta terça-feira, 11, vídeos de um suposto ataque na Escola Estadual Santana Marques, localizada no conjunto Panorama XXI, no bairro do Mangueirão, foram divulgados nas redes sociais. Porém, a informação fake foi desmentida, o vídeo do suposto ataque se tratava de alunos que estavam sendo retirados da escola pelos responsáveis que ficaram apreensivos após os boatos, que foi negado pela escola.

. Crédito: Reprodução

Agora, as aulas na escola Santana Marques seguem suspensas até o termino das investigações para identificar o autor das informações falsas.

Segundo a Segup, outras 4 ameaças estão sendo investigadas pela PC e conforme a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), o programa ‘Escola Segura’, já está em curso em parceria com a Segup.

Leia a nota da Polícia Civil na íntegra.

'A Polícia Civil informa que todos os casos denunciados são investigados por equipes especializadas em atendimento de crianças e adolescentes e em crimes cibernéticos, para apurar a veracidade e a autoria dos relatos.Durante as investigações foi constatado que a maioria dos casos referem-se a informações falsas criadas ou divulgadas em redes sociais e aplicativos de conversa. Os autores estão sendo identificados e responsabilizados conforme a Lei'.