Uma fiscalização resultou na apreensão de 13 mil metros de redes do tipo malhadeiras, na Região do Mosaico Lago de Tucuruí, no sudeste do Pará. A operação foi realizada entre órgãos ambientais e de segurança pública, para coibir a caça e a pesca predatória, no período de 15 a 26 de agosto. O material apreendido estava em desacordo com a Instrução Normativa Interministerial n° 13, de 25 de outubro de 2011, que estabelece normas gerais da pesca.
Foram apreendidos ainda, oito arpões, três espécies de aves, 89 ovos de tracajá, 148 estacas de acapu, entre outros materiais que estavam sendo usados no ilícito ambiental.
A ação conjunta contou com a participação de servidores do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), por meio da gerência da Região Administrativa do Mosaico do Lago de Tucuruí (GRTUC), Polícia Militar, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), Secretarias Municipais de Meio Ambiente dos municípios, que compõem o Mosaico, Eletronorte e Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento Regional (CPR IV).
Segundo a Instrução Normativa Interministerial n° 13/2011, o tamanho de malhas admitido para a pesca com redes de emalhe deve ser de, no mínimo, 80 (oitenta) milímetros, medida tomada entre nós opostos.
O principal objetivo das ações de fiscalização ambiental é garantir a preservação dos recursos naturais, e o meio de sobrevivência de mais de 30.000 pessoas que residem e utilizam os recursos como forma de garantir emprego e renda.
O Mosaico Lago de Tucuruí é formado por três Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí e Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Alcobaça e Pucuruí-Ararão, compreendendo os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Novo Repartimento, Nova Ipixuna e Itupiranga.
Com informações ascom Ideflor-Bio.