Foto: Divulgação / PF
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Saiba quem é o suspeito de ser o maior devastador do bioma amazônico que foi preso pela PF no Pará

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 3, a Operação Retomada, para investigar um esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na floresta amazônica. Três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal nos municípios de Novo Progresso, no Pará, e em Sinop, no Mato Grosso, foram cumpridos. Durante a ação, Bruno Heller foi preso em flagrante no Pará. Ele é suspeito de ser um dos maiores grileiros da Amazônia.

No nome de Bruno, há o registro de pelo menos 11 autuações por desmatamento ilegal pelo Ibama. As multas foram aplicadas entre 2006 e 2021. Os autos dizem que ele impediu a “completa regeneração natural de vegetação nativa” em áreas embargadas pelo órgão ambiental e a destinou os locais para o pasto de gado.

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Com ele, foram encontrados uma arma com registro irregular e um saco com pedaços de ouro em estado bruto, o que indica que o material tenha vindo de garimpos ilegais. A defesa do investigado ainda não foi localizada.

Segundo as investigações da PF, nos anos 2000 ele começou a se apossar de terras da União nas margens da BR-163, que liga Santarém a Cuiabá. Os lotes foram fragmentados e distribuídos a seus familiares, alguns até menores de idade. A maioria deles não residia na região nem realizava atividade agropastoril, o que é visto pelas investigadores como uma burla à legislação de regularização fundiária. Os cadastros eram feitos por meio de supostas fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

A Justiça Federal do Pará determinou hoje o confisco de 16 fazendas e 10.000 cabeças de gado que pertenceriam ao investigado.

Além da expedição dos mandados, a Justiça determinou o bloqueio de R$116 milhões de reais, valor mínimo estimado dos recursos florestais extraídos e de recuperação da área atingida, e o sequestro de veículos, de 16 fazendas e imóveis e da indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.

Bruno também é alvo de processos no Incra, que tenta retomar as terras da União. Em uma das ações, o órgão diz que ele “fracionou a área com o intuito de burlar a legislação agrária”.

Com informações do O Globo

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