Vídeo: quarteto suspeito de sequestrar médica e manter em cativeiro por 16h é preso no Pará

Os indiciados foram presos durante a operação "Radice" realizada em Belém e Ananindeua. Os suspeitos haviam sequestrado uma médica do dia 23 de junho. O crime foi arquitetado por um detento que estava preso em uma casa penal no Rio de Janeiro.

Publicado em 25 de julho de 2024 às 10:50

Quarteto preso durante a operação realizada nesta quinta-feira.
Quarteto preso durante a operação realizada nesta quinta-feira. Crédito: Divulgação/PC-PA

Quatro homens suspeitos de sequestrar e manter uma médica em cativeiro por 16h, na região metropolitana da capital paraense, foram presos na manhã desta quinta-feira, 25, em Belém e Ananindeua. As prisões ocorreram na segunda fase da operação “Radice”, que cumpriu mandados de busca e apreensão.

Segundo a Polícia Civil, forma cumpridos 04 mandados de prisão preventiva e 05 de busca e apreensão por meio de investigações, analises e diligências que levou a localização e captura dos investigados:

Manoel Neto Santos de Castro;
Werich Matheus Silva Trindade;
Michel Augusto das Graças Lobato;
Wilker Farias Ferreira.

Segundo as investigações, além dos suspeitos presos hoje, o sequestro foi planejado por seis criminosos, além de um suspeito que comandou o crime enquanto estava preso em uma casa penal no Rio de Janeiro.

Relembre o caso

No dia 23 de junho, uma médica, que não teve a sua identidade revelada, foi sequestrada quando saía de uma festa, que acontecia no bairro da Cidade Velha, em Belém. Após horas em um cativeiro, localizado no bairro do Paar, em Ananindeua, na Grande Belém, a médica foi liberta, e os sequestradores presos. Um deles morreu, após confronto com a polícia.

Segundo informações do delegado Fausto Bulcão, os sequestradores estavam monitorando a vítima antecipadamente, e viram nela um potencial para pedir resgate. Após o planejamento, realizaram o sequestro da vítima na saída da festa, e a levaram para este cativeiro. Após o namorado da vítima entrar em contato com a polícia para informar o sequestro, e relatar que os criminosos estariam exigindo R$ 200 mil pelo resgate da vítima, a Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO) foi acionada, e após estudar e investigar o caso, conseguiu identificar que todo o sequestro, segundo as autoridades, foi orquestrado por um presidiário do Rio de Janeiro, e através deste, puderam chegar ao cativeiro, onde após negociações, a vítima foi liberta.

Ainda segundo a polícia, houve confronto dos sequestradores com a polícia. Um dos criminosos foi baleado e veio a óbito.