Conheça as propostas dos presidenciáveis para a educação

Neste ano, 2022, ocorre as Eleições Gerais para os cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e presidente do país. O primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro e a expectativa é que cerca de 156 milhões de brasileiros compareçam às urnas para votar. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 17:07

Neste ano, 2022, ocorre as Eleições Gerais para os cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e presidente do país. O primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro e a expectativa é que cerca de 156 milhões de brasileiros compareçam às urnas para votar.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitorado brasileiro em 2022 é 6,21% maior do que o registrado na última eleição em 2018. Um grande aumento registrado foi no número de jovens entre 16 e 17 anos. Nestas eleições, 2,1 milhões de jovens nessa faixa etária poderão votar.

Deverão ser eleitos 1.035 deputados estaduais, 513 deputados federais, 24 deputados distritais, 27 senadores, 27 governadores e um presidente da República. Dentre todos os cargos, um dos que gera mais polêmicas entre a população é o do presidente. Afinal, o candidato eleito será a principal autoridade do Poder Executivo durante 4 anos.

Assim, para fazer uma boa escolha sobre quem votar, éimprescindível pesquisar e analisar quais as propostas dos candidatos, principalmente os presidenciáveis.

Confira abaixo algumas propostas para a educação:

Jair Bolsonaro (PL)

Segundo o plano de governo do atual presidente, Jair Bolsonaro, seu governo deverá dar continuidade a um conjunto de ações para melhorar a posição brasileira nos diversos rankings, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). 

Além disso, o plano propõe a utilização de tecnologias 'que permita nossos estudantes entenderem e aplicarem assuntos como inteligência artificial, programação, internet das coisas, segurança cibernética e da informação'.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

No plano de governo do ex-presidente Lula alguns dos pontos informados na parte de educação são 'fortalecer a educação pública universal, democrática, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada, laica e inclusiva, com valorização e reconhecimento público de seus profissionais' e também a criação de programas que fomentem o acesso e permanência da juventude, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência na educação.

Ciro Gomes (PDT)

O candidato Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), tem como objetivo principal colocar a educação brasileira entre as dez melhores do mundo em um prazo de 15 anos. Para isso, no seu plano de governo ele buscará criar o Programa de Alfabetização Idade Certa, que tem como incentivo a valorização dos educadores: professores, diretores e demais profissionais.

Simone Tebet (MDB)

Segundo o plano de governo de Simone Tebet, o seu governo colocará, 'pela primeira vez na história, a educação no topo das prioridades nacionais, liderada e coordenada pela União, com um MEC que se dedique de fato a fazer nossas crianças e adolescentes aprender, recuperando o tempo perdido na pandemia'.

Vera Lúcia (PSTU)

O programa de governo da candidata Vera Lúcia menciona a necessidade de uma 'mudança completa nos serviços públicos de educação, saúde e transporte no país seja financiado com a expropriação dos bancos, sob controle dos trabalhadores'. Dentre outros tópicos se destacam a educação pública, gratuita e de qualidade para todos, em todos os níveis do fundamental as universidades, aumento das verbas para a educação e Expropriação dos grupos privados da educação.

Sofia Manzano (PCB)

A candidata à presidência pelo PCB também colocou as propostas para a educação do país no seu plano de governo. Nele consta que, como medidas emergenciais, serão reforçados os programas de bolsas para estudantes quotistas nas universidades e reajustados os salários dos profissionais de educação em todos os níveis. 

Luiz Felipe D'Ávila (Novo)

O plano de governo do candidato à presidência do partido Novo, Luiz Felipe D'Ávila, tem como objetivo fazer a educação do país estar entre as 20 melhores do mundo em 7 anos. Para isso, propõe aprimorar os mecanismos de financiamento da educação básica, aprimorar a Base Nacional Comum Curricular e as competências do Conselho Nacional de Educação, ampliar o ensino em tempo integral e promover o ensino técnico como prioridade do Ensino Médio e estimular os convênios com a iniciativa privada, a partir da inclusão das escolas charter no cálculo de distribuição de recursos do Fundeb.

Leonardo Péricles (Unidade Popular)

O plano de governo de Leonardo Péricles propõe, na área da educação, que as seguintes ações devem ser tomadas com Garantia do livre acesso à educação superior, construção de escolas técnicas, universidades e hospitais integrados, acessíveis nos complexos de favelas e regiões de bairros pobres das cidades, educação pública e gratuita para todos e em todos os níveis, visando o fim do lucro na educação e garantia de livre acesso do povo à universidade e/ou cursos técnicos profissionalizantes; fim do vestibular, vestibulinho ou qualquer outro processo seletivo.

Soraya Thronicke (União Brasil)

Na área de educação, o projeto de Soraya Thronicke pretende investir na implantação da escolas cívico-militares, com a adição da disciplina Cidadania e Brasilidade desde o ensino básico ao superior.

José Maria Eymael (Democracia Cristã)

O candidato à presidência José Maria Eymael, prevê, no seu plano de governo, a educação qualificada para crianças e jovens com necessidades especiais, acesso a equipamentos de informática e internet banda larga e ampliação do ensino técnico e profissionalizante. 

Kelmon Souza (PTB)

Após Roberto Jefferson ter o seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PTB terá um novo candidato à presidência: Kelmon Souza. Na área de educação do seu plano de governo, ele prevê gratuidade para educação pré-escolar, ensino fundamental, médio e técnico de segundo grau. Segundo o plano, 'o Estado poderá participar do ensino superior, mas terá de ser reembolsado pelos formados' e tornar efetiva, e de boa qualidade, a obrigatoriedade de ensino da educação básica a todos os brasileiros.