Mais de 50% admitem ter mudado de comportamento nas redes sociais por motivos políticos, aponta Datafolha

Nesta sexta-feira, 30, a pesquisa Datafolha divulgou que 53% dos eleitores ativos nas redes sociais já mudaram de comportamento por conta de divergência política nos últimos meses. Para os eleitores do ex-presidente Lula (PT), o índice é mais alto: 57%. Já para os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), é mais...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 17:10

Nesta sexta-feira, 30, a pesquisa Datafolha divulgou que 53% dos eleitores ativos nas redes sociais já mudaram de comportamento por conta de divergência política nos últimos meses.

Para os eleitores do ex-presidente Lula (PT), o índice é mais alto: 57%. Já para os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), é mais baixo: 46%.

O Datafolha apresentou três situações vividas entre quem tem redes sociais:


  • Deixou de comentar ou compartilhar alguma coisa sobre política em grupo de Whatsapp para evitar discussões com amigos ou familiares;
  • Deixou de publicar ou compartilhar alguma coisa sobre política nas suas redes sociais para evitar discussões com amigos ou familiares;
  • Saiu de algum grupo de Whatsapp para evitar discussões políticas com amigos ou familiares.

No WhatsApp, 44% deixaram de falar sobre política (eram 43% em julho). Além disso, 15% já saíram de algum grupo para evitar discussões políticas com amigos ou familiares. Já na segunda situação, 42% já deixaram de publicar ou compartilhar algum conteúdo sobre política (eram 41%).

As taxas de mudança de comportamento são mais altas entre os eleitores de Lula que entre os de Bolsonaro. Na primeira situação, entre os eleitores do petista, o índice é de 48%, ante 38% entre os eleitores de Bolsonaro. Já na segunda situação, 45% ante 36%. Na terceira, 21% ante 8%.

Quando são consideradas as três situações, o índice de eleitores com conta em redes sociais ou em aplicativos de mensagens que já mudaram de comportamento alcança 53% no total (57% entre eleitores de Lula e 46% entre eleitores de Bolsonaro, como já dito).

A pesquisa ouviu 6.800 pessoas, entre 27 e 29 de setembro, em 332 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com o nº BR-09479/2022.

Com informações do G1