Cantor e compositor Carlos Reis, um músico envolvido com a arte e com as experiências da vida como seu motor de produção autoral, lança single “Talvez”, no estilo balada romântica, nas plataformas digitais a partir desta semana. A música retrata um duro momento vivido, a perda da sua esposa, que o deixou com o desafio de ser pai solteiro.
“Eu acredito que devemos transformar nossos sentimentos mais puros em arte, para poder compartilhar com as pessoas aquilo que nos torna humanos: o amor e a dor. São experiências que vêm para nos ensinar e mostrar como encarar uma vida cheia de desafios”, explica ele sobre a nova música.
O Carlos Reis á natural da cidade de Marabá no sudeste paraense, porém, veio para a capital Belém quando tinha apenas 6 meses de vida e foi aqui que cresceu e apreendeu suas maiores referências musicais. Com 17 anos conseguiu comprar seu primeiro violão, onde se encontrou dentro do cenário da música nas suas diversas nuances.
“Me senti muita à vontade ao compor músicas, as letras saiam de mim de forma tão natural, que passei a estudar música com essa perspectiva de me tornar um compositor também e é isso que tenho feito ao longo da minha carreira”, ressalta o músico. Hoje, com uma carreira sólida, Carlos Reis já acumula uma grande variedade de produções autorais, com 4 EPs lançados e mais de uma dezena de músicas de sucesso como “As ondas”.
Ao falar sobre o seu processo de composição da música “Talvez”, Carlos Reis declara: “Foi muito doloroso infelizmente, eu como compositor sempre tento colocar os meus sentimentos na canção e essa música foi mais que um desafio. Meu relacionamento de 17 anos terminou, alguém que eu confiava muito se foi… essa música é um reflexo como eu e muitas pessoas se sentem com quando temos medo de recomeçar e tentar outra vez”.
A música que retrata as dores de um momento muito difícil para o cantor, também possui o lado de humanização, ao tornar um episódio muito complexo de sua vida em uma experiência coletiva que pode ser amenizada através da empatia e da arte da música: “O público pode esperar muita reflexão, realismo e um senso comum, pois acredito que todos já passamos por isso ou ainda vamos passar, afinal somos todos humanos”.
