Direto do Rio de Janeiro, o dançarino e professor, Jimmy de Oliveira, um dos principais nomes da dança de salão do Brasil, retornou à Belém, neste último final de semana, para participar de um evento e dar aulas de samba de gafieira. Em dois dias, cerca de 100 pessoas participaram do “Rabisca Samba”, projeto idealizado pelo paraense Adan Fonseca, professor de dança que atua no cenário local. A grande estrela do evento, foi claro, o carioca reconhecido mundialmente como um mestre do samba para os amantes da dança.
Com mais de 30 anos dedicados à profissão, Jimmy trouxe para Belém as novidades do samba de gafieira e apresentou novamente o samba funkeado (Samba Funk ou Samba Jimmy), criado por ele em 1998, uma espécie de samba mais atual, que explora, com bastante intensidade, os movimentos corporais. Os paraenses que já nascem com o “Kaquiado” do brega, ficaram impressionados com o estilo de dança criado pelo professor.
“Voltar a Belém é como Roberto Carlos fala, são grandes emoções. Estou Muito Feliz de estar em um estado que me acolhe muito bem”, disse Jimmy.
O artista fez uma análise do cenário da dança local, que além do brega e forró, começa a ganhar interesse em outros ritmos como o Bolero, bachata e Samba. “O cenário do samba, em Belém, se remete ao do Rio de Janeiro”, comentou o carioca. Assista:
E para quem pensa que dançar samba de gafieira é algo difícil, o professor explica que é mais fácil que andar de bicicleta. Assista:
Jimmy de Oliveira venceu todos os concursos de dança nos quais concorreu, além de participar de shows de expoentes da música brasileira, dentre eles, Martinho da Vila, Neguinho da Beija Flor, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Ângela Maria, Tânia Alves, e coreografar shows dos cantores Alcione e Belo.
Desde 1990, Jimmy cria e se diverte com as suas criações. Viaja frequentemente para o exterior onde se apresenta e participa de congressos. Já esteve na Itália, Canadá, Austrália, Espanha, Inglaterra, Suíça, Bahrein, Uruguai, Paraguai e na França. Na Cidade Luz, dançou para o presidente Jacques Chirac, no Palácio de Versalhes.
Além de muitas viagens para exterior, o artista viaja frequentemente durante o ano para diferentes estados do Brasil, incluindo o Pará.
