Foto: Fernando Torres
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‘Espero que esse trabalho possa resgatar o orgulho do povo brasileiro’, diz Danilo sobre Diniz após primeiro treino em Belém

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Na entrevista coletiva concedida na noite desta terça-feira, 05, em Belém, o lateral-direito Danilo, comentou sobre o trabalho do técnico Fernando Diniz e disse que espera “que esse trabalho possa resgatar o orgulho do povo brasileiro”, se referindo a paixão e admiração da população pelo futebol da Seleção. A expectativa é que a atuação de Diniz desperte novamente a emoção de torcer pela única seleção cinco estrelas do mundo, além de trazer a vitória.

Ele foi o primeiro a responde às perguntas do jornalistas que estavam presente no estádio do Mangueirão. Ele também comentou sobre o vínculo com a torcida que vê o futebol como uma paixão.

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“Espero que esse trabalho do Diniz possa ser um trabalho vitorioso, que é o principal objetivo, e que possa resgatar o orgulho do brasileiro, a vontade do brasileiro de ver e torcer pela seleção brasileiro. Já era o objetivo antes. Quando o resultado não vem, gera um distanciamento. O objetivo é vencer e gerar esse carinho, essa força”, disse Danilo.

Confira a íntegra da coletiva

Início de trabalho do Fernando Diniz

– Sim, é um futebol muito pouco posicional. Para mim é muito diferente do que eu fui habituado nos últimos anos. É um desafio. Foi bacana ele já dar liberdade para executarmos da maneira como estamos habituados e, a partir daí, ele vai colocando a digital dele. Ele tem consciência de que é impossível já de início ele colocar aquilo que ele tem de jogo. Então, para ele, é também importante que a gente jogue um pouco com aquilo que nos deu sempre segurança, nossa base. Mas deu para perceber que ele quer que os jogadores se divirtam. E isso vai causar alegria também para o povo. É o principal objetivo dele.

Pós eliminação na Copa do Mundo

– Eu procuro sempre atender e atingir o máximo de pessoas possível. Naquele momento eu senti a necessidade de dizer. Faz muito parte da minha história. Talvez eu tenha crescido sendo derrotado várias vezes. Elas sempre me fizeram dar um passo adiante. E me prepararam para o dia seguinte. Era impossível eu chegar na Juventus e ter o sucesso que tenho hoje se não tivesse insucessos anteriores.

O defensor

– O momento em que eu cheguei na Itália e tive que lidar com um futebol um pouco mais defensivo, atuando mais como zagueiro, no centro da defesa. Comecei a pensar que gosto de ter a bola o tempo inteiro, atacar mais, mas o que esse futebol mais defensivo pode me dar mais no meu jogo. E ter o Diniz agora é uma coisa que me diz que é uma agregação de valor na minha história que eu ainda não tive. Será de muito aprendizado e muita serventia para a minha carreira. É algo que não tinha vivido. Estava curioso para ver como ele implementaria as ideias. Para mim o mais importante de um treinador é ele convencer todo mundo a fazer aquilo. Tem muitos bons que não conseguem convencer e as coisas não andam. Estou muito curioso para seguir neste trabalho com o Diniz para agregar em tudo que vivi até hoje.

Técnico interino?

– Primeiro sobre essa definição de interino, para mim não cabe. A gente tem que pensar no hoje. Amanhã ninguém sabe o que vai acontecer. O treinador hoje é o Diniz e tem o nosso respaldo. Temos que pensar nisso. Não podemos começar um trabalho pensando que amanhã chega outra pessoa. Não tem esse papo de interino. Depois não sei nem se eu vou estar aqui ou quem vai estar.

Responsabilidade dos jogadores

– Eu acho é importante nós atletas assumirmos a responsabilidade. Na maioria das vezes o jogo se trata da nossa atitude do que o nosso adversário. Nós, realmente, temos que assumir a responsabilidade cada vez mais. Tendo consciência do que nós fazemos. Preparados para assumir este peso caso as coisas não aconteçam da maneira que o externo espera.

Torcida brasileira

Calor humano e calor de temperatura… É muito satisfatório estar aqui. Fizemos um superclássico das Américas aqui há 11 anos. Me lembro que foi uma festa incrível, parou o hino e continuou à capela. Voltar aqui é muito legal, porque já na chegada do hotel com a entrada cheia, as pessoas emocionadas de ver a Seleção é algo que nos motiva. Dá ainda mais prazer de jogar pela seleção brasileira. Acho importante jogarmos mais no nosso país, com a nossa gente. Aumentar a sinergia. Sempre foi uma marca nossa. É nossa missão resgatar essa identificação com todo o povo, pois só faz bem para o brasileiro. O brasileiro tem muitos desafios diariamente e o futebol sempre foi uma válvula de escape muito importante, que dava motivação a todos em geral.

Volta ao Norte do país

– Sou consciente do que é o Brasil, a diversidade do nosso país. E da diferença estrutural de várias localidades. A única diferença de eu, como atleta da seleção, acostumado a jogar em futebol de alto nível, é que o gramado seja bom. Não peço arenas supermodernas. Pelo contrário. Mas o gramado é muito importante pela forma como trabalhamos, influencia muito. A gente vê no campeonato brasileiro como é muito importante o gramado.

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