Reprodução/Redes Sociais
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Matheuzinho faz apelo para voltar ao Brasil durante guerra no Sudão: ‘é uma tortura sem fim’; assista

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Em um vídeo exclusivo para o Portal Roma News, jogador Matheus Bossa, de 30 anos, conhecido como Matheuzinho, faz um apelo para autoridades brasileiras que possam ajudar ele e outros brasileiros presos em Cartum, capital do Sudão, a voltar para o Brasil. O conflito armado que completa quatro dias nesta quarta-feira, 19, já deixou mais de 200 mortos e pelo menos 2 mil feridos. Matheuzinho chegou a ser cotado por Remo e Paysandu antes de sair do país para jogar no Al-Merreikh.

Matheuzinho cita que “O País está em guerra há 3 dias. Tiro, bomba, tudo que você imaginar Já entramos em contato com Itamarati, consulado e sempre um jogando para o outro e ninguém resolve nossa situação. Tem 9 brasileiros aqui comigo”, diz. Ele cita que está atualmente com um grupo com outras oito pessoas: cinco da comissão técnica e quatro jogadores. Ele afirma que é “Uma tortura sem fim” estar no ambiente de incertezas provocado pelo conflito, agravado pela falta de respostas do governo brasileiro até o momento. O jogador cita que “A única orientação que recebemos é ficar juntos e evitar sair do hotel”, mas revela que teme pela falta de recursos: “Não sabemos até quando o gerador do hotel vai durar e nem mesmo o sinal de internet, porque há muita instabilidade”, revela.

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Conflito e violência no Sudão

O conflito no Sudão envolve o comandante do Exército, general Abdel Fatah al Burhan, líder de fato do país, e seu número dois, o general Mohamed Hamdan Daglo, conhecido como “Hemedti”, comandante das Forças de Apoio Rápido (FAR). Na última segunda-feira, 17, os Estados Unidos e Reino Unido pediram o “fim imediato” da violência no Sudão, como já o tinham feito a Liga Árabe e a União Africana. Porém, no mesmo dia, um comboio diplomático norte-americano foi alvo de tiros, de acordo com o secretário de Estado, Antony Blinken.

Na mesma data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos dois generais que “parem imediatamente com as hostilidades”, que podem ser “devastadoras para o país e toda a região”. Um pedido similar foi apresentado pelos chefes da diplomacia do G7, reunidos no Japão.

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