Parauapebas vai tentar anulação da decisão que suspende jogo contra a Esmac; entenda o caso

O Parauapebas vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) que suspendeu a partida da equipe contra a Esmac, marcada para acontecer às 16h desta quinta-feira, 6, no Rosenão, em Parauapebas, pela volta das oitavas de finais da Série B do Parazão. Em contato com a reportagem do Portal Roma...

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 09:50

O Parauapebas vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) que suspendeu a partida da equipe contra a Esmac, marcada para acontecer às 16h desta quinta-feira, 6, no Rosenão, em Parauapebas, pela volta das oitavas de finais da Série B do Parazão. Em contato com a reportagem do Portal Roma News, o advogado do clube, doutor Renan Pinheiro, explicou que será acionado o STJD e uma medida no Tribunal local para ter o jogo hoje.

'Pode ter uma reviravolta ainda hoje. Vamos entrar com uma medida no STJD e também com um pedido de reconsideração aqui (no TJD). Estamos bem tranquilos porque não cometemos nenhum erro, nada falso, está tudo certinho', disse.

Segundo o advogado do Parauapebas, houve um equívoco por parte do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará, Jeff Launder, ao interpretar o caso da suspensão do meia-atacante Lukinha. Renan Pinheiro explicou que foi cumprida a pena social imposta pelo Tribunal, porém o laudo médico não foi aceito pelo presidente do TJD-PA.

'Ele (presidente do TJD) coloca na decisão que (o Lukinha) não cumpriu (a decisão de pena social), mas na verdade ele cumpriu. O que aconteceu é que o presidente não aceitou o documento. Foi solicitada a conversão da pena do Lukinha de quatro partidas em medida de interesse social. O presidente aceitou e deu duas medidas de interesse social. Uma foi a doação de cesta básica e a segunda foi a doação de sangue no Hemopa num prazo de três dias. Dentro do prazo foi juntada as três cestas básicas e a doação de sangue foi gerado um laudo médico pelo doutor José Silveira, que é especialista em homoterapia, que falou que ele não poderia doar por ter feito tatuagem num prazo inferior há 12 meses. O presidente recebeu e mandou um ofício para o médico querendo saber se o laudo era verdadeiro mesmo, se ele consultou o Lukinha. Como sabemos que teve a consulta, acreditamos que estaria resolvido a situação. Mas de repente ele deu uma decisão dizendo que não aceitava porque deveria ser do Hemopa. No Hemopa, o Lukinha foi dispensado na triagem. Para conseguir um laudo de lá seria difícil. Fizemos a consulta com o médico justamente por causa disso', explicou.

O processo em questão é oriundo de uma suspensão que o meia-atacante Lukinha pegou por uma expulsão ainda na época de Tuna Luso, em 2021. Na época, o meia-atacante foi julgado e pegou quatro jogos de suspensão pelo cartão vermelho no confronto contra o Paysandu na segunda partida da final do Campeonato Paraense daquele ano.