Alepa News: Audiência pública reúne produtores para debate sobre pulverização aérea dos chamados defensivos agrícolas

Os representantes do setor agropecuário voltaram à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) para dar continuidade aos debates sobre o uso de pulverização aérea de agrotóxicos. A Audiência Pública, realizada pela Comissão de Agricultura, Terras, Indústria, Comércio e Serviços (Catic), foi pedida pela Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), como aconteceu no início do...

Publicado em 12 de junho de 2024 às 11:30

Os representantes do setor agropecuário voltaram à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) para dar continuidade aos debates sobre o uso de pulverização aérea de agrotóxicos. A Audiência Pública, realizada pela Comissão de Agricultura, Terras, Indústria, Comércio e Serviços (Catic), foi pedida pela Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), como aconteceu no início do mês com a reunião realizada na comissão.

O presidente da comissão, deputado Fábio Freitas, destacou que 'o Parlamento deve acompanhar debates como esse e ter informações técnicas confiáveis para defender os interesses da população e do setor produtivo'.

'Essa é uma discussão fundamental, sabemos a importância e a necessidade dos chamados defensivos agrícolas, e que em uma produção em grande escala não é possível abrir mão do uso de aviação agrícola para pulverização dos insumos nas áreas plantadas, desde que seja feito de forma responsável, sem causar nenhum dano às pessoas e ao meio ambiente', avaliou o deputado Torrinho Torres. Segundo ele, 'é preciso intensificar o trabalho de orientação e de fiscalização sobre o uso de forma viável e segura para nossos produtores rurais', concluiu.

O diretor do Sindicato Nacional da Aviação Agrícola (Sindag), Divaldo Maciel, afirmou que o setor busca se qualificar para atender ao que a produção agrícola necessita. 'Queremos fiscalização e conscientização sobre o uso das técnicas, porque temos confiança nos nossos processos, baseados em uma ampla legislação. Quem trabalha dentro da lei e de maneira correta não teme fiscalização', garantiu.

Texto: Dina Santos - AID - Comunicação Social