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Barulhos de fogos de artifícios podem afetar saúde do bebê; entenda

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O Réveillon está chegando, e com ele o festival de fogos de artifício para comemorar a passagem de ano. Apesar de ser sinônimo de festa e de encantar a todos com seu show de luzes, os fogos de artifício podem afetar a saúde auditiva, principalmente em relação aos bebês. 

Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, a PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), geralmente, a intensidade sonora capaz de provocar danos é a partir de 85 decibéis e os fogos podem superar esse número, mesmo numa distância superior a três metros.

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Segundo o neonatologista e pediatra do Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Maiton Fredson, cada criança possui seu limite, e, por isso, há muitas que dormem profundamente em um ambiente barulhento e outras que ficam extremamente desconfortáveis. “No caso de bebês, alguns abafadores de silicone podem ser utilizados quando devidamente indicados pelo pediatra ou fonoaudiólogo. Já no caso das crianças maiores, seguramente os pais ou cuidadores terão uma boa ideia de como irão reagir em momentos de grande barulho. Crianças com autismo costumam ser mais sensíveis a esses estímulos. Mas, se a criança fica muito incomodada é recomendável estar próximo para abraçá-las, protegê-las nesse momento de medo. E sempre tentar mostrar que aquele barulho significa alegria e celebração naquele momento”.

Os sintomas após uma longa exposição em locais com muita poluição sonora são diversos, como por exemplo, zumbido, dificuldade para ouvir, irritabilidade, tontura, sensação de ouvido tampado, pressão e estalos. Caso um ou mais sintomas permaneçam, mesmo após o término da queima de fogos, é recomendável procurar um médico para a realização de exames que possam detectar algum provável dano ao sistema auditivo.

De acordo com o especialista, as crianças menores de seis meses são as mais sensíveis aos barulhos provocados pelos fogos de artifício. “É preciso tomar muito cuidado, já que a intensidade dos fogos, em especial os rojões, costumam atingir facilmente 120 decibéis, sendo que o limite seguro de intensidade sonora de um ambiente não deve nunca ultrapassar de 80 dB”.

Para proteger as crianças, em especial os bebês, Dr. Maiton faz algumas recomendações. “O primeiro conselho fundamental é evitar levar os bebês a locais onde acontecerão queimas de fogos, pois já sabemos que, quando se inicia essa queima, o barulho é ensurdecedor. Caso seja inevitável estar em um local como esse, evite ficar próximo ou até mesmo se afaste com o bebê ou a criança o máximo possível. Evite também colocar algodão nos ouvidos dos bebês, pois alguns resíduos podem ficar e causar problemas posteriores. Tomando esses cuidados, os pais ou cuidadores, poderão não só proteger a saúde auditiva dos pequenos, como até mesmo evitar que fiquem tão assustados com o barulho”.

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