Bioimpressora 4D para regeneração de órgãos e tecidos chega ao Brasil

Uma bioimpressora 4D que chegou ao Brasil há pouco tempo e já possui o registro da Anvisa faz parte de uma revolução que pode futuramente imprimir órgãos como rins, fígado e enxertos cardíacos, diminuindo a necessidade de doação de órgãos e também os índices de rejeição e infecção. Por enquanto, a bioimpressora 4D em...

Publicado em 27 de agosto de 2022 às 14:16

Uma bioimpressora 4D que chegou ao Brasil há pouco tempo e já possui o registro da Anvisa faz parte de uma revolução que pode futuramente imprimir órgãos como rins, fígado e enxertos cardíacos, diminuindo a necessidade de doação de órgãos e também os índices de rejeição e infecção.

Por enquanto, a bioimpressora 4D em questão já consegue um feito considerado muito satisfatório por especialistas: gerar curativos biológicos para tratar lesões graves de pele.

Tecnologia e funcionamento

Chamado de Dr. Invivo, o aparelho que já possui a primeira licença concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) utiliza células-tronco coletadas da região abdominal parar gerar os curativos, que tratam, por exemplo, úlceras do pé diabético e outras feridas de difícil tratamento.

Dr. Maurício Pozza, sócio-proprietário da 1000Medic, empresa responsável por trazer a tecnologia para o Brasil conta que 'Essa é uma tecnologia de ponta, inovadora, e vai ajudar milhares de pessoas. Neste primeiro momento, vamos evitar muitas amputações, principalmente em pacientes portadores de pés diabéticos e com feridas de difícil tratamento'.

Recuperação mais rápida

Com a regeneração mais rápida das feridas, o paciente pode evitar longas internações e também voltar à vida ativa mais rapidamente. Pozza destaca também que o método gera economia em procedimentos cirúrgicos recorrentes, uso de próteses, reabilitação, medicações, entre outros gastos.

Inicialmente, a Dr. Invivo está disponível apenas para a rede privada de saúde, mas a expectativa da empresa é de, em breve, ofertar o tratamento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) também. 'O tratamento tem um ótimo custo-benefício e trará uma grande economia ao governo', afirmou Pozza.

Com informações do Metrópoles