Defesa de Flordelis alega que ela foi torturada na cadeia: 'marca de cigarros'

A dois dias do início do julgamento de Flordelis pela morte do pastor Anderson do Carmo, em 2019, a defesa da pastora afirmou que, durante a prisão, a ex-deputada foi torturada e extorquida por agentes penitenciários. Segundo a defesa, após ela ser flagrada usando um celular, em maio deste ano, na cela a chantagem...

Publicado em 5 de novembro de 2022 às 19:07

A dois dias do início do julgamento de Flordelis pela morte do pastor Anderson do Carmo, em 2019, a defesa da pastora afirmou que, durante a prisão, a ex-deputada foi torturada e extorquida por agentes penitenciários. Segundo a defesa, após ela ser flagrada usando um celular, em maio deste ano, na cela a chantagem financeira começou. Cinco meses depois, Flordelis foi flagrada com dinheiro na genitália e teria confrontado a direção sobre a falta de segurança no presídio, denunciando dois agentes penitenciários. Após o registro, ela teria sido agredida na cadeia :

'Ela foi flagrada com um dinheiro na genitália para dar aos guardas que a chantageavam. Quando foi levada à direção ela questiona a falta de segurança e informa quem estava a extorquindo. Fomos no dia seguinte entender o que estava acontecendo e vimos ela andando torta, fazendo cara de dor. Ao nos encontrar ela começa a chorar e quando pedimos para ela levantar a camisa vimos que ela estava com várias marcas roxas, hematomas e queimaduras de cigarro', diz Janira Rocha, uma das advogadas da ex-deputada.

Segundo os advogados, após a instauração de um procedimento interno para apurar os fatos, os dois agentes foram transferidos para outro presídio.

Em nota, o Tribunal de Justiça afirmou que o fato não está no processo. A Secretaria de Administração Penitenciária diz que não foi notificada sobre qualquer tipo agressão no presídio ou que teve acesso a um laudo sobre o tema. Sobre a denúncia de extorsão, a Seap afirma que apura os fatos e 'removeu da unidade, de forma preventiva, os dois policiais penais citados na denúncia, que permanecerão afastados até que a apuração seja concluída'.

Na última semana, durante a preparação para o julgamento, Flordelis teria relatado que as agressões pararam. Durante coletiva de imprensa convocada neste sábado, os advogados ainda criticaram que um assistente de acusação seria um dos advogados de um dos policias penais apontados como autor das agressões à ex-deputada.

Os advogados da pastora e de outros três réus que irão a julgamento nesta segunda-feira disseram que acreditam que eles serão inocentados no juri.

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Com informações do Extra