As mudanças provocadas pelo Novo Ensino Médio continuarão valendo nas salas de aula mesmo se o Ministério da Educação (MEC) suspender oficialmente o cronograma de implementação da medida.
Para entender o impacto para os estudantes, na prática, é preciso saber que:
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- O Novo Ensino Médio foi instituído por meio de uma lei federal específica; os principais eixos da reforma só podem ser mudados com uma nova legislação aprovada pelo Congresso.
- O que está em discussão atualmente no MEC é suspender o cronograma da reforma, e não a reforma em si, que já está em seu segundo ano de implementação.
- Ou seja, no dia a dia das escolas, nada mudaria: os alunos permaneceriam com a nova grade horária, nova divisão de disciplinas e a possibilidade de receberem formação técnica-profissional.
- O tal cronograma, que pode ser alterado pelo MEC, estabelece prazos para mudanças em avaliações, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Se esse calendário for suspenso, as provas não seriam mais modificadas em 2024, como previsto inicialmente.
- Segundo os críticos, os principais afetados seriam os alunos da rede pública: especialistas apontam que as redes estaduais passaram a oferecer disciplinas alternativas e dar menos peso às tradicionais, enquanto as privadas têm mais estrutura para ofertar os dois tipos de conteúdo.
Com informações do G1