Os advogados do ex-comandante do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime, pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o militar não seja obrigado a comparecer e depor à CPI do 8 de janeiro, que investiga os atos de manifestantes que depredaram os edifícios dos Três Poderes, em Brasília. Segundo o portal Metrópoles, a defesa do coronel realiza o pedido de salvo-conduto para evitar que o mesmo passe por “constrangimentos” causados por parte de parlamentares que integram a Comissão Mista Parlamentar, no Congresso Nacional.
A previsão é que ele compareça na CPI como testemunha, já nesta segunda-feira, 26. O requerimento para ouvir o coronel foi solicitado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Segundo o documento, a parlamentar aponta a importância de ouvir o militar sobre a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro do ano passado.
Toda a investigação realizada pela comissão inicia do resultado da eleição presidencial, em 30 de outubro.
Em sua justificativa, a senadora indica que ouvir Jorge “trará de enorme valia para a condução dos futuros trabalhos” na comissão.