Google anuncia nova IA que transforma texto em vídeos realistas

O Google apresentou na quinta-feira, 25, um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de gerar vídeos realistas a partir de descrições textuais. Desenvolvida em parceria com a Universidade de Tel Aviv e o Weizmann Institute of Science, de Israel, a tecnologia foi denominada de Lumiere, e também pode transformar...

Publicado em 28 de janeiro de 2024 às 23:01

O Google apresentou na quinta-feira, 25, um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de gerar vídeos realistas a partir de descrições textuais. Desenvolvida em parceria com a Universidade de Tel Aviv e o Weizmann Institute of Science, de Israel, a tecnologia foi denominada de Lumiere, e também pode transformar imagens estáticas em vídeos animados.

A IA foi descrita como 'modelo de difusão de texto para vídeo projetado para sintetizar vídeos que retratam movimentos realistas, diversos e coerentes', e baseada na arquitetura Space-Time U-Net. Sua estrutura gera todos os quadros necessários para a composição de um vídeo de uma só vez, ao contrário de mecanismos semelhantes.

Segundo a empresa, o mecanismo faz com que os vídeos tenham maior coesão e precisão nos movimentos, fornecendo imagens mais realistas, mesmo em uma menor resolução. No geral, basta digitar o texto ou inserir as fotos desejadas e aguardar a ferramenta realizar o trabalho.

Outro diferencial da nova IA da Google é a possibilidade de gerar vídeos em estilos mais definidos. O usuário pode escolher animar apenas uma parte da imagem, por exemplo, enquanto as demais permanecem estáticas, gerar novos conteúdos mantendo o mesmo padrão visual da foto original, modificar características de objetos e muito mais.

Riscos de uso indevido

No artigo de apresentação da nova IA do Google que gera vídeos realistas com base em texto e fotos, os desenvolvedores afirmam que o objetivo é oferecer aos usuários novatos a chance de criar conteúdo visual de forma criativa e flexível. Porém, eles mencionaram o risco de uso indevido da tecnologia.

Sobre a possibilidade de aproveitar a ferramenta para a criação de vídeos falsos, a equipe disse ser necessário desenvolver maneiras de detectar 'casos de usos maliciosos' do recurso para garantir a segurança de todos. A preocupação com a disseminação de fake news se torna ainda maior em ano de eleições.

Com informações do TecMundo