De acordo com estudo apresentado por Erik Figueiredo, presidente do Ipea, as famílias em situação de extrema pobreza serão 4% do total no país até o fim de 2022. Em 2019, o número correspondia a 5,1%.
O estudo apresentado por Figueiredo ainda não foi publicado, mas é o primeiro a mostrar a queda. As pesquisas sobre o tema são realizadas com os dados mais recentes disponíveis, neste caso, do fim de 2021. Na apresentação feita pelo presidente do Ipea, as estimativas são feitas a partir do aumento no número de beneficiados do Auxílio Brasil em relação ao Bolsa Família, programa anterior, e do pagamento mínimo para R$ 400 no início de 2022. No geral, ele menciona que foram incorporadas de janeiro a junho 4 milhões de famílias. Embora o Congresso tenha aprtovado em junho um novo aumento, de R$ 600, pago a partir dete mês, o valor não é considerado no estudo.
As famílias em situação de extrema pobreza serão 9,9% do total global, de acordo com a projeção usada no estudo. Isso representa alta de 15% em relação a 2019, último ano antes da pandemia. Eram 8,6% de famílias em 2019 e serão 9,9% no fim deste ano. São pessoas com renda individual menor que US$ 1,90.
Com informações do Poder 360